100 MENSAGEM DO MESTRE JEAN
Os seres são muito imediatistas, os seres que hoje habitam a Terra.
Não havia tanta pressa nos tempos de outrora, em função da própria forma de viver em épocas passadas. O imediatismo é destes últimos tempos, onde a tecnologia dos meios de comunicação praticamente tem ditado uma série de comportamentos, fundamentados em conceitos bem definidos e objetivos, de consumo. O ter é uma máxima buscada pelo incentivo intermitente da máquina publicitária. E os homens… ah! os homens… qual pena ao vento, suscetíveis, deixam- se levar. Assim, o ciclo quase sempre constante do apelo material só aumenta, na proporção do refinamento cada vez maior, das ofertas de consumismo, baseadas inclusive, em estudos e pesquisas psicológicas, para o alcance certeiro de cada público-alvo. Fácil assim.
De várias formas, cada vez mais sofisticadas, as mensagens subliminares tem alcançado seus alvos e o mercado só aumenta. Mais uma área a ser analisada, frente à mudança trazida pela pandemia: o ter, o adquirir, o consumir.
Quantas coisas ficaram estanques e trazem muito clara a noção do supérfluo!. Quantas coisas estão estáticas e merecendo um olhar questionador!. Quantas coisas já não são, a um novo olhar, tão importantes!… Quantas coisas ficaram muito importantes!
É o reescalonamento de valores, que não havia como fazer, no auge da frenética forma de vida em que o Planeta vinha sendo mergulhado, cada vez mais ao fundo. Não havia espaço para estas observações. A matéria era totalmente absorvente, as relações superficiais, os contatos banais.
O ser? Não havia muito tempo para pensar no ser. Tudo era pressa, tudo era urgente, imediato. Pois, agora não é. E, na atual forma de parar e esperar que passe esta crise pandêmica, muita coisa ficou dispensável. E, para quem já se deu conta, ser saudável, ser bom e querido, ser companheiro, ter companhia, amar, ser amado, ficou sendo indispensável. As coisas da matéria vão ficar em seu lugar. Outras coisas vão assumir o seu lugar.
Senhor! Permita que façamos nossa reflexão!
Que a partir da revisão do ter, valorizemos o ser!
