A paz. Não é fácil a paz. Não a paz entre organismos macro, como Nações, governantes, chefes e soberanos, em qualquer segmento. Esta é igualmente, extremamente difícil.
A paz é difícil entre os homens, na família, em grupo. Há sempre entraves, há sempre disputas e concorrências. Mas, a mais difícil, e de onde todas as outras formas derivam, é a paz de cada um : individual, pessoal, interior, no interior, no âmago de cada ser.
Por que tanta dificuldade? Porque tantos obstáculos e tantos entraves, a um sentimento, aparentemente são simples e despojado?
Afinal, o que é esta paz que, na falta, acarreta angústias, insatisfação, sofrimento, rejeição e deslocamento aos seres?
A paz, pode-se definir como inclusão. Tranquila inclusão no ambiente cósmico, com a certeza de perfeita acomodação. Pertencimento. Pertencimento à ordem maior, à energia cósmica, ao todo. Inserção na natureza, em todo o seu potencial.
A paz, assim, faz com que haja a tranquilidade de ser, onde tem que ser. De existir, no lugar a si destinado. Em decorrência desta pacífica visualização, há todo um processo de calmaria, de ponderação, de responsabilidade consciente, pela parte que a cada um cabe, como parte dessa natureza. Este é o conceito de paz que pode, realmente, embasar a paz. Este é o conceito de paz que faz com que a criatura saiba e esteja certa de fazer parte integrante, atuante e consciente da obra do Criador!
Senhor! Queremos paz!
Esta paz que aproxima!
Esta paz que une!
Esta paz que integra!
