Em todo o tempo, em todos os tempos, houve a confiança em que chegaria a hora dos habitantes deste Planeta tomarem consciência. A base onde esta confiança se apoiava era justamente pela centelha Divina potencial em cada um, espíritos à imagem do Criador, e pela inexorável lei do Progresso, que rege a natureza.
Houve então, o que, para essa previsão não ser concretizada? Houve onde, a falha no projeto evolutivo que era esperado? Onde a dificuldade para aparecer e brilhar essa centelha Divina? Onde o embotamento ou demora, nas fases que a lei do Progresso administra?
A centelha Divina é. Existe, continua existindo em todos os seres, e sempre será assim. Mas, dada a fraqueza, a ignorância e o atraso dos Espíritos que aqui para este Orbe vem, fica obscurecida, fica encoberta, até que haja o tempo do amadurecimento, da consciência.
Este é o primeiro entrave e o básico: a imaturidade dos seres. Imaturidade que os leva a direcionamentos difusos e que, apesar de todo o auxílio da própria natureza, nos dois planos, não houve condições de diminuir, a ponto de chegar ao nível necessário a tornar o Planeta apto a Nova Era prevista.
Sim, a previsão de mudança do Planeta a um novo estágio sempre houve. Mas, a lerdeza na evolução dos seres pelos rumos tomados, longe de serem os indicados na linha do bem e do amor, as linhas mestras do desenvolvimento espiritual, impediu o avanço esperado até aqui. A lei do Progresso existe, impulsiona, motiva, mas a orientação das direções muitas vezes sofre reveses.
O progresso nem sempre vai na direção da consciência clara do que é, realmente, valor para a escalada espiritual. Foi o que aconteceu, ou é o que acontece com a humanidade deste Planeta. Dominados pelo materialismo, ficaram imunes às orientações dos chamados expressos pela espiritualidade, através da natureza, em todo o Cosmo.
O tempo esgotou. Chegou ao fim o prazo para aquisição das condições mínimas de progresso, consciência e maturidade, condições fundamentais para o novo formato da Terra, como local de regeneração.
O prazo esgotou. A confiança, não.
Este momento, que todos experimentam, é um grande recado sobre isso. Um momento planejado para mostrar a essência, e para tirar a importância, agregada, de tudo que é supérfluo. Um momento para mostrar a vida e a falta dela.
Um momento para mostrar a fragilidade e fazer aparecer a força. Um momento para sentir a individualidade e para necessitar do outro. Um momento para visualizar o que é coisa e o que é sentimento.
E, finalmente, um momento para ter consciência de que tudo passa, mas o amor, o sentimento maior e todas as suas derivações, é a única coisa que fica, que nunca some, que nunca termina. É perene, no tempo e através dele.
Esta é a confiança. Ainda há tempo de reação. Ainda dá tempo para chegar ao limite necessário ao ingresso na nova fase do Planeta. Que haja proveito.
Que esse recado seja entendido. Que haja a mudança de rumo necessária e produtiva para que a lei do Progresso seja agilizada e posicione os seres a frente de um novo tempo, com as condições que ele requer: amor, muito amor!
Senhor! Obrigado pela confiança!
Que possamos honrar!
Que possamos amar!
