Que tanto os homens demoram a se dar conta do óbvio?
Há inúmeros indícios. Há histórias que se repetem, nenhuma igual a outra “ ipsis literis”, mas sempre com a mesma mensagem. A vida de cada ser é única e suas características, em todos os ângulos, é completamente individual. E, principalmente, é do tamanho que tem que ser a experiência terrena em cada incursão encarnatória.
Então cada vida traz esta mensagem sempre.
Agora, com essa prova bastante forte por que passa a humanidade, mais e mais são verificadas e comprovadas estas afirmativas. Nada é absolutamente previsível quanto às coisas que não são somente ligadas a matéria, para olhar humano.
Ainda há muito o que aprender, mas o certo, o que já pode ser deduzido é isto: Cada um tem a sua história, o seu tempo, o tempo de realizar o que aqui veio fazer para cumprir a sua programação.
Sendo assim, o mínimo que pode acontecer face a essa aprendizagem é a conscientização da vida real. Da vida como espaço- tempo determinado para ser cumprido. E a partir dessa conscientização a tentativa de adquirir um certo grau de exigência para que esse espaço-tempo seja bem desempenhado. Mas, há então a necessidade de que esta conscientização vá mais além. Que ela consiga atingir a visão mais completa desta vida a ser vivida, seus porquês e suas metas.
Idas e vindas para trabalho, experiência, crescimento. A cada tempo vivido, mais aprendizagem e mais evolução. A criação de cada ser para crescer, para ascender.
Tudo visando mais, mais aproximação das palavras orientadoras do Criador, que sempre foram claras, determinadas e firmes ao fixarem a meta da existência e da caminhada de cada espírito: Amor. Palavras cravadas na natureza, palavras ditadas através de tantas coisas, por tantos seres, em tantas épocas, aliás, em todas as épocas.
Porque demoram tanto os homens a se dar conta do óbvio?
Que este momento que de forma tão intensa, escancara as vidas, as vivências de tantos seres sem mostrar nenhuma previsibilidade, sem mostrar semelhança ou igualdade entre elas e, ao contrário mostrar claramente as diferenças até improváveis de cada história, através da sua narrativa e do seu desfecho, que este momento tenha sua serventia.
Que seja usado, e bem usado, para contribuir de forma significativa para essa imprescindível conscientização, de uma vez por todas. Para fazer com que finalmente, como uma derradeira e decisiva abertura à realidade da vida, da vida verdadeira, grande, infinda, bem mais do que as simples e pequenas passagens existenciais em planetas de ajuste e apoio, ou em planetas mais categorizados, os seres consigam viver com mais cuidado, se dando conta do óbvio.
Se dando conta de que só há uma forma de viver com coerência frente à lei desta vida e essa forma é só uma: Viver intensa e verdadeiramente o amor!
Se dando conta, pois, do óbvio!
Senhor! Perdoa o atraso!
Na compreensão, no entendimento, na conscientização!
