Ninguém está só. Pode viver sozinho. Pode ter um temperamento fechado. Pode ser introspectivo, calado, isolado. Mas, ninguém está só. No mínimo, mora junto a sua consciência. Junto ao seu eu.
Pode até não conversar com ele, mas ele está, ele existe, ele acompanha. Este tempo, pelo qual humanidade tem passado, focou muito a solidão. Os seres se isolaram, os seres ficaram, muitos, sós.
Ficaram solitários? É claro que não.
Encontraram-se mais, pensaram mais, refletiram mais. E, nesses encontros, pensamentos e reflexões buscaram os outros. Os outros que, mesmo longe, estavam perto nos pensares, nas memórias, nas saudades.
Nos lugares da Terra, nos lugares de outros espaços.
O mundo, quem sabe, isolando os seres, deixou-os mais perto? Quem sabe fez encontros, estes bem íntimos, dos seres com eles próprios? Do eu com o eu interior? Quem sabe uniu irmãos pelos afetos, teceu reencontros? Quem sabe fez buscar companhias nos outros planos? De qualquer forma, a experiência pela qual o Planeta passa veio para desvendar o mito da solidão.
Não há solidão.
Há apenas que abandonar essa ideia e começar a aceitar que tudo é conexão. Que há uma família Cósmica, de onde todos fazem parte: corpo e alma à imagem do Criador.
Aceitar o conceito e a prática da união, da irmandade!
Senhor! Abraça teus filhos!
Para serem unidos!
Para serem irmãos!