Há muitas incógnitas na vida das criaturas. Indecifráveis posto que são obscurecidas pelo véu do esquecimento e não são lembradas com clareza nas vivências subsequentes. Ficam para trás as marcas das experiências passadas que por sua vez, apesar de não lembradas, são base e originam novas e necessárias experiências em novas situações, em novas programações. Na sequência evolutiva tudo tem razão e sentido. É importante a consciência disso para que haja equilíbrio e lucidez ao administrar situações que por vezes possam parecer difíceis e confusas. As respostas aos porquês nem sempre são visíveis e imediatas. Neste momento é importante ter a certeza de que há lógica e há acompanhamento. Com maturidade, serenar os ânimos e sempre buscar o auxílio da espiritualidade. Dos irmãos amigos que conhecendo tudo, e sabendo com clareza dos desafios e dos meandros a ultrapassar podem inspirar e acompanhar as melhores e mais coerentes decisões. Para isto é primeiro ter a segurança da fé. Envolver-se nela e, sentindo o seu apoio, caminhar firme!
É difícil manter a fé? Não deve ser difícil para quem realmente a possui. Falar é fácil, dizer que existe fé, mostrar- se devoto, vangloriar-se de ser fiel, tudo é fácil. Mas, ter fé, será isto? Quem explica, quem define? Não há muito que explicar, tampouco definir. O que explana, o que ressalta, o que exibe a fé é o sentimento, é o mergulho no íntimo que inundando o ser o coloca no “estado de fé.” No ponto onde a fé torna-se intrinsecamente parte do ser, indissociável, indivisível. O ser tem fé. O ser sabe. O ser vive este conceito que passa a ser ele próprio. O ser de fé não questiona, não discute e nem dúvida de sua fé. Ele mergulha nela e nela imerge. E quando com ela emerge nunca mais muda. Permanece para sempre confiando, acreditando, sabendo. Permanece para sempre acompanhado, abraçado e sustentado. O ser em estado de fé é um ser que nunca está só, é um ser confiante, sábio, é um ser feliz!
Os seres são vulneráveis e muitas vezes não se dão conta disto. Há uma tendência nos seres de se acharem além e acima das intempéries, dos problemas de qualquer ordem, dos relacionamentos, da saúde. Mas, basta um episódio imprevisível que os tirem da zona de conforto e a fragilidade aparece. Sair do prumo, sentir insegurança, amedrontar-se, são alguns sintomas desta fragilidade. Momentos importantes para o “dar-se conta”. Dar-se conta e agradecer a normalidade: o dia a dia tranquilo, o trivial, a calma, a paz, a saúde, o sono, a disposição e a alegria. Agradecer a dádiva de tudo! Agradecer até a vulnerabilidade, os sustos, as desavenças, os resfriados. São sinais claros de que há muito mais momentos felizes, cheio de amor, de paz, de saúde! Obrigado, Senhor!
Não há, para os que já estão despertos, desculpas para tristeza ou o desanimo. O acúmulo de conhecimento que os emissários do Pai dividem com seus irmãos do Planeta Terra os fazem capazes de entender a vida e vivê-la com mais sabedoria. É importante manter seu teor energético em níveis altos que os façam transitar pelos eventos programados para sua experiência vivencial com equilíbrio, segurança e domínio. Sabendo que nada é por acaso e que, em cada evento, em cada momento há sempre algo a aprender, há sempre algo a resgatar, há sempre algo a criar. E principalmente, em cada tarefa vivencial desempenhada com resignação e compreensão há o acompanhamento e a assistência de toda uma equipe espiritual, colocada a seu dispor! Isto é sempre tarefa de amor!