Há muita infelicidade no mundo. Mas, a infelicidade precisa ser movimentada rumo a sua extinção. A crença na infelicidade baseia-se no que há de projeto, de expectativa e de desejo que não se realiza. O que é difícil, e há muitas coisas difíceis para os seres humanos, o que não é concretizado ou realizado da forma como foi modelado na imaginação, é ou traz infelicidade. Mas, cada vez mais, os seres precisam ver tudo com um outro olhar. Há sim, bastante situações conflituosas e tormentosas. Mas, para o ser de fé, aquele que entende a vida como uma experiência única, individual, no meio de uma multidão de seres, tudo é necessário, tudo faz parte de um programa para a evolução do ser, de cada ser. À sensação doída, seja pelas próprias situações ou pelas situações dos mais chegados, todos chamam de sofrimento. E, até pela imaginação constroem imagens e sofrem através delas. Onde a fé? Onde a crença? Onde a certeza? Onde a segurança do acompanhamento constante, da presença da espiritualidade? É preciso manobrar, com a maestria da maturidade espiritual, o véu da confiança. Quando a cena for beirar o “sofrimento”, buscar e estender este véu. Segurar firme, ancorá-lo na verdade sobre a vida e apoiá-lo na sabedoria da fé, verdadeira e real. Olhar mais além, com a lente da esperança e, respirando fundo, recuperar a tranquilidade e a visão de futuro, mais calmo e sem desequilíbrio. A “infelicidade” se torna uma experiência de vida e deixa sempre o ser mais forte e mais sábio. Creia nisto!
Não tenha medo. Ao pressentir uma grande fase de tempo ruim, a insegurança é normal. Previna-se com todas as recomendações já trazidas pela espiritualidade. Ore, ore muito. E, coloque em seu pensamento todas as poções indicadas para reforçar a certeza em sua força, em sua resiliência e em sua coragem. A tempestade vai chegar, vai permanecer por um tempo, vai sim, trazer receios, medos, sustos, mas vai passar…, sempre passa! E a experiência, embora desgastante, vai deixar todos mais fortes, com mais resistência e até com mais união!
As emoções são coisas muito lindas! Felizes os que se emocionam. Felizes os que traduzem as emoções em palavras. Felizes os que se emocionam com textos e poesias. Felizes os que traduzem as emoções em sons, que tocam, que cantam, interpretam ou criam músicas e canções. E os que se emocionam com isso. Felizes os que expressam sua emoção em pinceladas de cor, onde registram imagens brotadas do fundo da sua alma! Felizes os que admiram e colecionam pinturas. Felizes os que se dedicam a animais, a plantas, a natureza, enfim! Felizes os que amam a natureza! Felizes os que se dedicam amar todos os seres, que amam e sabem o quanto é vital. E, felizes os que se emocionam com uma palavra, um gesto, uma leitura, uma poesia, um quadro… O coração é consagrado como o lugar das emoções. Sabemos que há muitas teorias sobre o lugar do sentimento. Lógica ou sentimento. Razão ou emoção. Hoje, mais do que nunca, fica a indagação. O que toca mais sua emoção?
Organizar-se não é apenas colocar a agenda em dia, distribuir as tarefas do cotidiano. Organizar-se é mais. É, com muita introspecção, fazer a distribuição e a dosagem do emocional a ser dispendido em cada dia. E, por quê? Para não haver o acúmulo de emoções, para não haver essa exacerbação das mais agitadas e nem o silêncio e a introspecção das mais difíceis, das mais pesadas. Distribuir, ou pelo menos, misturar igualmente as emoções, previsíveis por um período de tempo, é uma forma de preparação. A organização é também um sinal claro e consciente do equilíbrio e cuidadoso projeto de vida do ser maduro.
Mais uma vez é importante reiterar: Confiança! Nunca é demais ter, nunca é demais ensinar, nunca é demais exercitar, Às vezes ela, ladina, quer escapar! E, tenta! Tudo muda e, muitas vezes as mudanças são confusas, sem perspectiva, sem nenhuma aparente solução. Procure, encontre, abrace! A confiança tem que estar sempre presente!