Há muita tensão na humanidade hoje. Os tempos da Transição colocam à frente dos seres a inevitável escolha. No entanto, isso não é claramente perceptível, mas, está impregnado na energia circundante. Energia esta que é fruto justo das emanações dos espíritos ainda bastante aquém do patamar esperado para este momento do Planeta. Há, neste momento, uma grande movimentação seletiva onde alguns percebem bem clara a fronteira entre a luz e a treva, a energia leve e a pesada, o amor e o desamor. Tempos necessários, decisivos. Tempos difíceis, mas favoráveis à transformação da Terra, de zona densa que abrigou por séculos almas endividadas e atrasadas a um lugar mais iluminado, com almas que conseguiram ultrapassar o denso limiar e adentram a um novo tempo!
Não há, nem mesmo nas águas serenas de um lago, completa e permanente estagnação. Há sempre movimento, ou submerso ou na superfície. E, muitas vezes, um vento, uma folha que cai, ou até mesmo uma chuva, traz agito à placidez. Metáforas, metáforas… Não é assim na vida dos seres? Movimento constante, turvando, acionando, agitando a sequência vivencial, nunca totalmente estagnada, parada. Quanto mais calmo e consciente de sua natureza, mais tranquila será a aceitação de todos os acontecimentos. Afinal, tudo se repete na natureza, e tudo é natureza!
É preciso fé. Nunca o ser pode se deixar levar pelos ceticismo, pela dúvida, pela conformação tácita. A fé tem como derivada a esperança, que é a” espera” que a própria fé sustenta. O que é um ser sem fé? Como sentir-se apoiado na vida? Como viver sem a certeza de estar no lugar que foi destinado ao cumprimento da sua tarefa evolutiva? Pense nisso!
Quando o ser atinge determinado patamar, a vida fica mais clara. É a conquista desta visão que mostra a caminhada evolutiva ascendente. É simples a comparação com a visão no sopé de um monte e no seu cume. O cenário evidente visto de cima, fica amplo e se descortina, diferente da visão limitada do rés-do-chão. Em se tratando da vida, há uma mudança de compreensão e de entendimento quando se visualiza mais. As coisas vão sendo colocadas em seus devidos lugares, algumas que foram superestimadas e outras que foram subestimadas aparecem de forma nítida. E, o ser cresce, amadurece e começa a entender a grandeza Cósmica onde está inserido, e as nuances sutis que a aproximação com a espiritualidade traz e a paz que a acompanha!
Quando a tarefa parece ultrapassar os limites da condição emocional e física, é hora de dar uma parada e refletir. Mas, antes, se acalmar! Reorganizar o pensar, as atribuições, as tarefas, as ações. Reflexionar sobre a validade e a necessidade de tudo. Abraçar a espiritualidade, sempre presente, e pedir auxílio. Em seguida ela virá!
Valorizar a vida e o que ela traz de surpresas. Agradecer e sim, saber que tudo é mérito, tudo que é bom e acontece tem razão e motivo. E, tudo o que é bom tem o lastro do amor, nem sempre perto, mas sempre junto!