Enquanto o mundo arde, os homens observam, criticam, tecem considerações, mas não se dão conta do seu papel para a cura dos males do mundo. Os incêndios, os combates, as destruições, todos tem origem, onde? De onde nascem as nefastas sementes da animosidade, do litígio? O desamor é o contrário do amor. É no coração humano que a sementeira do bem muitas vezes é sufocada, é tapada, é inviabilizada pelas nocivas e fortes obstruções da falta de amor. Surpreendam-se e assustem-se os seres! Se apavorem com a fúria e a desumanidade que mata irmãos inocentes sem nenhum escrúpulo. Mas, por favor, caiam em si e se apercebam da responsabilidade coletiva de armar o mundo de condições mais benéficas, mais apaziguadoras, mais de acordo com os ditames da lei, mais dentro da ordem da Criação que só tem uma direção: AMOR!
Paciência. Há uma grande dificuldade em estabelecer os limites da paciência. De fato, é uma prerrogativa dos mansos, dos calmos, dos sábios. Dos que sabem que tudo tem um tempo certo para acontecer, pois muitas vezes há necessidade de criarem-se condições e pré-requisitos. Mas, também, às vezes, há que estabelecer certos espaços delimitados, principalmente quando os fatos envolvem outros, com suas ações e responsabilidades. Ter paciência, como tudo, é uma equação que necessita ser gerenciada com equilíbrio. Para isto, a colaboração dos irmãos da espiritualidade é imprescindível. Há que os ouvir, percebê-los e acatá-los!
Encontrar a paz interior é uma conquista. O eu exterior é muitas vezes incompatível, em muitos aspectos e fases da vida, com o eu interior. O resultado disto é um ser desajustado, complicado, infeliz. A educação do sentimento passa pela compreensão da vida, da vida verdadeira. Passa pelo entendimento de que espíritos vestem, por um tempo, uma roupagem e através do contexto em que se inserem com esta veste vivem um tempo de aprendizagens no cumprimento de tarefas e exercícios programados para sua evolução. Aceitar esta verdade esclarece tudo e proporciona a aceitação igualmente de toda esta temática corpo/espírito de maneira natural. A vida é para ser vivida em paz. Com a paz de quem aceita sua condição de ser criado por Deus, à Sua imagem, para na integração corpo/espírito crescer, evoluir e cada vez mais chegar perto da luz!
Muitos seres hoje ainda veem com ceticismo a presença atuante da espiritualidade na vida humana. Uns dizem aceitar, mas através da ingenuidade e fraqueza de suas perguntas demonstram seu completo descrédito. Mas, os irmãos que já exercem, de alguma forma, como auxiliares, as funções delegadas por seus irmãos de outros planos, não devem deixar-se abalar e nem mesmo se preocupar com tais atitudes. Todos, um dia, vão despertar, cada um tem o seu tempo. Felizes os que já estão convocados a este divino trabalho!