Dentre todas as dúvidas do ser humano talvez a maior seja sobre a maior experiência que lhe cabe: a sua vida. Há, por todos, em todos os tempos, desde o início do uso do raciocínio, a consciência de sua existência, de seu início e de seu fim. Mas, até hoje não há consenso, não há certeza, não há um pensamento que seja comum a todos sobre as razões, os objetivos, as consequências e as complexidades ou simplicidades do existir. A própria humanidade desde seus primórdios tem se encarregado de traçar linhas, de criar narrativas, de se utilizar de fantasia e imaginação para levar as criaturas, através de crenças e mitos, a serem comandadas e direcionadas às suas pretensões de poder. O Criador, através de todos os elementos espirituais acompanha e oportuniza aos seres, desde os primórdios as orientações básicas ao conhecimento e ao direcionamento da vida. Sem aparatos, sem sacrifícios, sem rituais, sem misticismos ou mistificações a orientação é simples e clara. Amor. Amor a si, amor ao próximo. Amor. E, isso para o ser lúcido envolve tudo. O amor a si e ao próximo é evidente que abrange cuidado e zelo com o entorno que o circunda, com os elementos de limpeza e pureza no exercício do viver e do se relacionar. Simples assim. Mas que até hoje não houve entendimento e muito menos consenso. A humanidade povoa há séculos este Planeta. Como insetos, os seres em sua compreensão da vida ainda cruzam sem nexo, como perdidos nos ares da ignorância. O tempo de espera, no entanto, está se esgotando. Vão, finalmente, parar para pensar? Parar e entender? Parar e se conscientizar?
Experiência completamente única a cada um, esta na Terra. É uma gigantesca obra Divina que proporciona, a cada um dos milhares de seres, uma história única e pessoal, única e individual. Nenhuma simples e visível a olho nu, visto que cada um vem para continuar essa trajetória certamente iniciada em outras vidas. Na riqueza dos detalhes, na sequência dos acontecimentos, no diferencial dos relacionamentos há, embutidos, os reais motivos para o exercício necessário vivencial de cada um. Alguns, curiosos de prescrutar o passado originário do hoje, buscam através de técnicas de regressão alcançar respostas. Nem sempre conseguem e nem sempre a experiência é favorável aos seus propósitos. O esquecimento do passado é proposital para novos momentos com objetivos de crescimento e aprimoramento, sem a necessidade da busca das origens e das causas das situações passadas que podem gerar desconforto e mágoas, arrependimento e remorso. O planejamento do Criador para as suas criaturas na trilha evolutiva é Divino e perfeito. Agradecer a experiência, valorizá-la como oportunidade de resgate, de conserto, de aprendizagem, de crescimento; entendê-la como dádiva para a evolução é a forma humana e muito mais espiritual de reverenciar o Pai!
Quanta distância! É surpreendente a visão que hoje ainda se tem da humanidade frente às regras básicas e claras, orientadoras das ações e dos atos dos seres humanos e ditados nos primórdios da vida do homem na Terra. Nos lugares, em todos os lugares, a guerra é contínua. Em alguns, explícita, destruidora de lugares, iluminadora de vidas. Em outros, encoberta, destruidora de valores e eliminadora de relações e de afetos. A Terra ainda é um atraso. O homem ainda não sabe o valor da paz. O homem ainda não sabe amar!