Tão simples…
Simples até demais…
Mas, apesar disso, ficou a imagem marcante, por séculos.
Uma criança nascendo numa manjedoura. Um presépio.
Simples assim…
A lição clara, muito clara.
Incompreensível até agora pela humanidade.
A vida é simples.
É para ser simples.
A visão não virou lição.
A figura bonita é uma das imagens do Natal.
Mas, até hoje, o simples, como roteiro essencial de vida, não é a imagem do Natal.
O Natal na Terra, em quase todos os lugares de consumo, é materialidade.
Só matéria.
A essência perdeu-se, há muito.
Neste tempo que a Terra atravessa, talvez haja um novo olhar para o Natal.
Talvez os homens, que acabam de ver a vida “desnuda,” frente à ameaça de perda,
vejam o simples que é nascer.
O simples que é viver rodeado de amor.
Amor. Simples assim.
Como o do presépio, como o da imagem do Natal!
Senhor! Que haja lucidez!
Para viver a verdade!
Para ter simplicidade!
