120 MENSAGEM DO MESTRE
Há muita diferença entre as pessoas, isto é sabido.
Tudo faz com que cada um seja o único em sua individualidade.
Como pode?
Que incrível milagre é este?
Que ser tão inteligente consegue colocar num sistema, num Planeta, milhares de organismos hominais, todos diferentes?
Só aí já bastava para não existem céticos, em relação ao Criador.
Mas existem e conseguem se manter, apesar das evidências.
A pergunta, no entanto, é outra: podem ter algo em comum, ou tem algo em comum?
Sim, basicamente todos são humanos. Todos têm corpo. Todos pensam, se locomovem, falam, ouvem. Isto numa visão puramente observável. Com mais profundidade pode- se acrescentar que todos são espíritos encarnados em estágio num Planeta material, todos com alguma programação a cumprir.
Então, os diferentes são iguais em muitos aspectos?
Sim, são iguais em essência, e isto é o básico. Só que não havia muito tempo e nem necessidade para estes aspectos serem pensados. Não havia a necessidade de pensar nos outros como parecidos, já que os traços, origens e condições só mostravam as diferenças. Ao longo dos tempos as ligações de igualdade foram muito pouco exploradas e muito menos valorizadas. Em consequência, as separações, as divisões e as distâncias entre os seres foram cada vez mais aumentando a ponto de todos se verem diferentes, e a quase ninguém, igualdade fazer sentido.
Mais uma motivação bem clara que faz a importância dessa ocorrência. Mostrar a toda a humanidade os pontos convergentes, as conexões, as igualdades. Afastar a ideia de que há escalonamento, de que uns valem mais que os outros, ou são melhores. Trazer a noção certa de que todos têm a mesma importância como seres a caminho, espíritos aprendizes em busca de conhecimento e aperfeiçoamento. E finalmente recordar a todos a sua origem: todos filhos de um mesmo Pai, portanto na “milagrosa” quantidade de diferenças todos são definitivamente irmãos!
Senhor! Obrigado por lembrar!
Por nos recordar!
Por nos unir!
