132 MENSAGEM DO MESTRE
Às vezes, não poucas, o remédio é amargo. Amargo, mas necessário.
Como assim?
Todos tem que tomar a mesma dose?
Como assim?
Todas as doenças são iguais?
Aparentemente é a mesma dose, mas só aparentemente. Cada ser vivo sente o efeito da medicação conforme as suas condições. Para uns, fel insuportável, sinistro, enlouquecedor. A dose, o desequilíbrio em todos os sentidos e o efeito é revolta e inconformismo. Outros sofrem e se vitimizam, entrando em depressão sem ter qualquer atitude a não ser a completa sensação de abandono e a falta de iniciativa para qualquer ação. A amargura fica presente e visível.
Em ambas as situações a medicação pouco ou nenhum efeito evidencia. Os que são passíveis de terem os benefícios da administração do medicamento são os que sabem que o objetivo é curar, ou pelo menos, melhorar aos poucos, absorvendo a dosagem, dando o tempo necessário para que haja penetração no organismo e os consequentes efeitos. E é para que isto ocorra que está sendo extenso o tempo do tratamento. A ação do remédio ocorre através do pensamento, que vai sendo paulatinamente aclarado para ter uma abrangência maior, para que chegue ao ponto de análise e conclusão.
A seguir seu efeito atinge a consciência, que faz então a necessária equivalência entre o que é e o que deveria ser. O processo de melhoria então começa a acontecer e o tratamento começa a dar mostras de resultado. A cura vai depender do quão a sério essa posologia for executada e mantida. O remédio amargo pode, sim, ser para todos, mas a dosagem e os efeitos são completa integralmente individuais.
Tudo muito justo.
Senhor! Obrigado pela atenção!
Obrigado pelo auxílio!
Obrigado por Tua justiça!