158 MENSAGEM DO MESTRE
Tempo… palavra com inúmeras conjeturas, inúmeras teses, inúmeras teorias.
No pensar filosófico são constantes as definições e as interpretações.
Na arte, na história, na ciência, em todas as áreas, o tempo existe.
Como não ser?
O tempo é o espaço em que tudo vive. E o seu presente é fugaz, muito fugaz… Num piscar de olhos, já foi e é passado.Num pensar, é futuro. Mas, apesar de tudo, não se esgota. Sempre é tempo.
Como aproveitá-lo? A concepção do uso do tempo é muito individual. Mas demonstra, claramente, as escalas de valores, as preferências e, porque não dizer, a forma de cada um encarar a vida e suas prioridades. Vivemos um tempo hoje, neste planeta, único. Uns dizem que o tempo parou. A epidemia o estancou. Outros dizem que o tempo está “dando um tempo”.
Outros dizem que não há o que fazer com ele.Na realidade, este o tempo para ter tempo. Para usar o tempo, para gastar o tempo, pensando, refletindo para, finalmente, ir reformulando.
Na correria do “outro tempo”, quantos tinham tempo para isto? Quantos paravam no dia, num momento do dia, para aquietar seu interior, perscrutá-lo e finalmente encontrá-lo? Pois o tempo dessa enfermidade global está trazendo este tempo, para ser aproveitado. Está mesmo “dando um tempo” a cada ser, a cada pessoa, a cada um, para aproveitar.
Silenciar, se concentrar e ter tempo, o que precisar, para a busca e para o encontro das suas verdades, do seu eu, da sua espiritualidade.
Senhor! Obrigado pelo tempo!
Obrigado pelo momento!
Obrigado por nos possibilitar o encontro com o nosso interior!
