222 MENSAGEM DO MESTRE
Pode ser até exagero dizer que este momento vai, sim, dar frutos. Nos primeiros instantes, não parecia que, depois do susto inicial, haveria algum tipo de reação, fora do âmbito da materialidade normal a qual toda a humanidade, ou a humanidade como um todo, se inseria. No entanto, na medida certa, isto é, no tempo estipulado e previsto como o mínimo e necessário para todos serem tocados, está sim, havendo sinal de que existem perspectivas.
E o curioso, o que chama atenção a quem fixa o olhar no processo, é que não é apenas o fato de estar passando por uma pandemia, algo inesperado, brusco e abrupto, mas o que está fazendo a diferença é a extensão, a duração e a imprevisibilidade desta prova.
Tudo, nos últimos séculos, foi agilizado pelo homem e para o homem. O culto à eficiência e à eficácia de todos os processos e de todas as conquistas, fez com que, para tudo houvesse solução rápida, com exceção, é claro, aos casos de saúde impossíveis de contornar, situados dentro da programação individual.
Esta pandemia veio bem ao encontro, ou melhor, veio confrontar o viés de eficiência e rapidez com que a Terra se rotulava. Nem rápida, nem eficiente tem sido, até agora, a ação do homem, da ciência e do progresso humano, na instantaneidade da solução. E é isso, justamente isso, nesse momento, que faz a constatação necessária à mudança: o sentimento de fragilidade, a impotência e o vagar, em busca de um antídoto, uma vacina, um final, uma solução enfim, para esta prova difícil e sofrida. Posto em cheque com sua “superioridade”, não resta ao homem deste Planeta, que ainda teima em sentir-se “superior”, olhar- se e olhar o entorno de outra forma.
Refletir sobre a vida, seu valor, causas, objetivos e metas. Refletir sobre a sua fragilidade frente ao desconhecido e voltar- se em busca da essência das coisas, sem estar em lugares inacessíveis, mas integrado à natureza, ao Cosmo, à Energia Maior. Pois, por mais que a dura experiência já esteja sendo elaborada como um tempo de exceção, ainda há o perigo, ainda há a facilidade do contágio, a insegurança, enfim ainda há, e vai haver sempre, a vulnerabilidade humana.
De toda essa prova, o momento em que cada dia que passa sem haver ainda uma resposta clara em termos de medicamento, após tantos meses, é o momento que reforça e sublinha essa situação da humanidade.
Só resta buscar respostas. Só resta tirar conclusões. Só resta revalorizar tudo. Só resta reconhecer que é preciso uma mudança:
Mais humildade, menos superioridade, mais amor, menos egoísmo!
Senhor! Faz com que hajam reflexões!
Faz com que resultem conclusões!
Faz com que ocorram mudanças!