Não se dão conta, os humanos, do valor do simples.
O simples é livre. O simples é puro. O simples é simplesmente simples.
Mas, não. Em quase todas as épocas, desde as primitivas, aos poucos, era após era, os seres foram complicando tudo. E, separando todos.
Os simples, eram os não aquinhoados pelos bens da matéria. Eram, e até hoje, são.
Mas não é por uma simplicidade conquistada, mas por necessidade.
Difícil a simplicidade verdadeira… sem a pecha de classe social.
Difícil a simplicidade oriunda da essência sábia, da maturidade, que dispensa aparatos e valoriza o básico, o que faz sentido, o que realmente tem valia. Pode ser inata?
Pode, é claro. Alguns vêm para a experiência existencial com uma bagagem que os torna maduros, a ponto de evidenciarem isso, através de suas escolhas. Salta aos olhos o desapego consciente, o despojamento, a simplicidade. Mas, no geral, esta é uma conquista galgada por múltiplas vivências espirituais.
O mundo atravessa um tempo onde veio à tona essa questão. Com menos atividades, com as mudanças no ritmo de vida, tudo ficou mais simples. Muitos aspectos alteraram, drasticamente, seus formatos, dando vez a menos aparatos.
A constatação dos supérfluos, exageros e coisas desnecessárias estão provocando desapegos, reflexões e conclusões de que a vida pode e deve ser mais simples. E deve ser olhada com os olhos de ver, de ver a real essência, de ver as coisas em sua verdade, em sua pureza, em sua simplicidade!
Senhor! Tira todo o nosso apego!
Ajuda- nos a ver!
Ajuda- nos a conquistar a simplicidade!