Não haverão drásticas mudanças, no interior de cada criatura. Mas, a cada momento, devagar, mas com constância, novas frestas de luz vão surgindo e através delas, novas ideias vão brotando oriundas dos sentimentos que, esses sim, se mesclam aos borbotões. São muitos e são intensos os sentimentos que todos experimentam, nesta inusitada experiência. O fato primeiro do susto, da ameaça, da instantaneidade do evento, gerou medo, fragilidade, vulnerabilidade. Depois, à medida dos acontecimentos, os sentimentos continuaram a repercutir e a ecoar no interior de cada um, com a intensidade e a força dependentes das condições, mais ou menos, maduras de cada um.
Assim tem sido: a cada emoção, uma reação. E, e a cada reação, a repercussão em todo o organismo, em toda a integridade de cada ser. As mudanças, portanto, realmente não são violentas, mas são permanentes e constantes. Elas vêm somando às pequenas ações do cotidiano, modificadas à luz de uma nova forma de vida, com o fruto das reflexões, das deduções de cada ser, sobre a forma de viver.
Esta é a base da esperança, na Nova Era : um novo ser surgindo, a partir de uma pressão para o amadurecimento. Um novo ser, pensante, experiente e modificado, através de uma prova que veio, justo para provocar o seu desenvolvimento, o seu crescimento, a sua maturidade espiritual. Maturidade esta, aos poucos sendo sedimentada, na junção da experiência dolorida dessa fase, com as reflexões e revisões sobre seu caminhar.
Que não hajam mudanças drásticas, no interior de cada criatura, mas que sejam pensadas, elaboradas e praticadas, com amor e responsabilidade!
Senhor, obrigado!
Por nos acompanhar!
Por orientar nossa mudança!