Entre todas as potencialidades que foram destinadas aos seres humanos, as mais importantes são as que estão ligadas ao lado espiritual.
Corpo e alma.
Matéria e espírito.
Esta é a composição do humano.
E é esta,a forma que lhe é proporcionada para que, neste binômio, aproveite o espaço experimental planetário, para obter ganhos na sua proposta evolutiva. Sim, porque o estágio de cada espírito neste ou em qualquer outro plano, é sempre dentro de uma proposição ascendente. E, é assim, de estágio em estágio, de experiência em experiência, de Idas e vindas em diferentes planos, que vai aprendendo, que vai se aprimorando como ser espiritual, e seguindo sua programação rumo à perfeição.
Mas como tem sido custoso que os homens reconheçam, acreditem ou, pelo menos, visualizem essa tão simples equação. Como tem sido difícil que aceitem a até, simplória, fórmula: matéria e espírito. Mais ainda, se não conseguem o entendimento deste básico, como querer que percebam a relação entre essas duas variáveis?
Como querer que se apercebam da grande, da imensa importância de seu lado espiritual, que detém o principal e o único motivo da parte material existir?
Como esperar que se atenham, se preocupem e cuidem, com determinação e objetivamente do imaterial, quando a vida humana dá todo protagonismo à matéria?
Um ou outro ser, na história da humanidade, chegou a essas conclusões. Poucos. Na literatura, igualmente, nos milhares de escritos que as bibliotecas do mundo acumulam, há de haver alguns registros que privilegiam e valorizam a parte espiritual, colocando-a com a importância que detém para experiência humana. Mas nada, nada ainda, nem mesmo as marcantes mensagens da Espiritualidade, trazidas, conhecidas e lembradas como revelações, foi capaz de alterar significativamente a escala de valores da humanidade, como um todo. Cada vez mais, à medida dos avanços e progressos materiais, à medida das conquistas nas áreas do conhecimento, da técnica e da ciência, as coisas palpáveis, que mostram tecnologia aplicada ao conforto, à inovação, à supremacia da máquina, à robotização, vão sendo valorizadas e, às vezes, até “endeusadas”.
Onde o espírito?
Onde as “coisas” do espírito?
Pois bem. Em toda a incrível caminhada progressista e conquistadora, dos seres humanos na Terra, já haviam ocorrido e ainda sempre ocorrem pestes, catástrofes, tragédias, que assolam lugares e que ceifam vidas. Momentos de pânico, de desordem, por um tempo…. Passado este tempo, tudo se restabelece e, aos poucos, desaparecem até as sequelas que porventura existiram. Hoje, no entanto, toda a Terra, todos os lugares da Terra estão vivendo ao mesmo tempo, a mesma provação.
Com muita rapidez, o mundo todo iniciou a vivência de um pesadelo. Sem aviso, sem contenção, o vírus se alastrou com rapidez, e, em pouco tempo, em todo o mundo.
No mundo pródigo em conquistas em todas as áreas. E, até a ciência, com todos os seus avanços, ficou encurralada. Foi necessário um tempo, um tempo para conhecer o inimigo, um tempo para criar as armas para combatê -lo.
Seu alvo? A vida. A vida dos humanos, que se viram sós, indefesos, nus. Mas que pensaram, e muito, nesta vida. Na vida que estava por um fio. Na vida que precisou ser cuidada, reclusa, longe de tudo e de todos, para ser preservada.
E aí, só aí, muitos se deram conta de como ela é. De que ela é constituída, de que ela é feita. E, aí começaram desmembrá-la, e começaram, nesta análise, a encontrar- se e encontrar o imaterial que dela faz parte. Não há como descrever a individualidade, e nem o que nela brota. Mas é certo que as emoções clarearam os sentimentos, e o medo, angústia, a fragilidade, foram em busca da coragem, da força, da fé, da esperança. A solidão, a reclusão, foram ao encontro da lembrança, da saudade, da amizade, do amor, da união.
O humano, frente a frente com sua origem.
O humano frente a frente com a sua vida terrena.
O humano, corpo e espírito,reconhecendo- se, vendo- se e começando verdadeiramente a dar valor ao seu lado espiritual, com toda sua riqueza e com todo seu potencial
Senhor! Obrigado!
Por nos acordar!
Por nos mostrar a verdade!
Por nos mostrar a vida!
