Muito, muito se vê, hoje, pessoas que não conseguem deixar de lado os aparelhos de comunicação, em planetas como a Terra.
São humanos… tentam ser máquinas…
Vibram com seu manejo, quase que automático, em jogos onde a lógica é a aventura da guerra, das disputas, da supremacia ou da eliminação. Crianças, quase de berço, já são adeptas dessa prática ou o que é, igualmente, unanimidade, do uso constante dos fones onde, em estado permanente, todos estão em conexão, em conversas, notícias ou ligações de imagens.
Estranho mundo que hoje cala mas, não os aparelhos, não as pequenas máquinas robotizantes. Onde chegaria o mundo, se não houvesse essa parada?
Mais e mais, iria se aprofundar em suas individualistas máquinas que conectam, mas separam?
Que ligam, mas não unem?
Nos próximos tempos, é certo, todos esses incríveis eventos humanos vão continuar e mais, vão continuar se aperfeiçoando, disso não há nenhuma dúvida. Mas, são máquinas, criadas e aperfeiçoadas pelo homem.
A grande dúvida é, se o homem se dará conta do quanto ele, bem mais que seus inventos, precisa se aperfeiçoar. Se ele conseguirá dar uma pausa na sua concentração nos “meios virtuais”, e voltar-se para os “meios reais”.
O seu pensamento, a sua voz, as suas ações, voltadas às coisas da vida, do cotidiano, voltadas às coisas que envolvem sentimentos, às “conexões afetivas”.
Quantos tópicos são levantados hoje, nesta pausa!
Quantas coisas aparecem, que precisam ser equilibradas, que precisam ser niveladas sobre um viés mais adiantado, sobre um viés mais maduro. Mas sobretudo, um viés que objetive uma postura humana, não robótica dos seres.
Uma postura que não seja mecânica, que não seja impensada, mas que seja permeada de consciência de mundo, de ser no mundo. E, principalmente, que evidencie o cuidado de como ser neste mundo, e de como cuidar, de forma mais consciente, o seu mundo!
Senhor, obrigado pela lição!
Que hajam mudanças!
Que haja consciência!