Cada dia que passa, a tensão aumenta, neste planeta ainda extremamente difícil.
Difícil por não ter, até agora, alcançado os níveis de convivência desejáveis, frente a extensão de tempo que tem sido palco da experiência humana. O enfrentamento de uma pandemia está sendo uma grande, imensa oportunidade de reação.
Uma chance de mostrar que há condições de viver em grupo, em sociedade.
De mostrar que há consciência da necessidade do outro. Mas, principalmente, que há formas de tratamento que precisam ser exercitadas com urgência, todas elas derivadas de formas de amor: atenção,cuidado, respeito, caridade, cordialidade, tudo que aproxima, tudo o que é saudável aos relacionamentos, tudo o que mostra um certo grau de elevação na escala da convivência, e a torna possível.
Nos vários cenários que se alternam, que se sucedem neste “mundo infectado”, o que se vê é em cada canto do mundo, em todos, controvérsia, desavenças, discórdias.
Os motivos são todos: quanto aos tratamentos, quanto aos protocolos, quanto aos isolamentos, quanto aos leitos, quanto aos instrumentos… nada é com concordâncias. Num patamar mais recente, já com o alvissareiro anúncio da descoberta de vacinas, o motivo foi alterado, o entorno, não.
Sem abordar as incursões ao ilícito, onde o aflorar da pequenez humana é capaz de usurpar o que é destinado ao atendimento, tratamento e a cura de seus irmãos.
O vírus é rápido. Conforme a imunidade, pode fazer, e faz, grandes danos à saúde. Mas, o que o homem ainda não se deu conta é da carga viral, imensa, que vem acometendo a humanidade, por séculos. Numa simples analogia, pode-se dizer que a pandemia expressa pelos vírus do egoísmo, do desamor, da desunião, é maior, bem maior que esta, pois tem se eternizado pelo tempo, explicitando um quadro crônico.
Há expectativa mundial pela vacina. Vacina contra um vírus que age no corpo, debilita e pode levar à morte. E a vacina para esse virulento mal, que vem há milênios infectando a humanidade e a faz não ter equilíbrio, não ter paz, não ter cuidado, zelo, amor? Alguns, é certo, vão encontrá-la. É para isso este tempo e esta comoção.
Não há receitas físicas, não há doses concentradas. O que há é a busca, através dos canais do amadurecimento espiritual. Os instantes de meditação, de reflexão, as visões do entorno, a consciência da vida e do que representa, e dos seus por quês e para quês. A voz do coração, a se enternecer, a doer, a sofrer, a se preocupar, a se esperançar, a buscar e encontrar a fé.
Aí está o caminho da cura, do antídoto, da vacina. No meio das tensões, há que haver uma resposta, há que haver um sinal de entendimento, há que haver sinal, de que a vacina contra o mal maior, o desamor humano, está surtindo efeito. As tensões diminuindo, as relações entre os homens ficando mais equilibradas.
Um patamar compatível com a energia de bondade, de amor e união, previstos para o novo momento do Planeta!
Senhor! Que todos encontrem a outra vacina!
Contra o atraso!
Contra o desequilíbrio e o desamor !