Enquanto a Terra, de certa forma, experimenta o grande colapso, enquanto a vida vai sendo mostrada em sua fragilidade e sua finitude como experiência passageira, existem seres que continuam impassíveis.
Não que não sintam as mudanças em seu “modus vivendi”, em sua rotina, mas, impassíveis quanto aos sentimentos mais profundos, os que regem e mostram os patamares da espiritualidade em que se encontram.
Estes são os que ainda precisam aprender mais, para poder olhar mais longe e com mais amplitude. Estes são os que precisam se aperceber do outro, não como contendor, não como opositor, não como inimigo ou inferior mas, como igual. Na forma ideal, como irmão.
Longo caminho este dos homens, para um resultado tão óbvio. Difícil, tortuoso e quase inalcançável. Está sendo necessária uma tragédia mundial, uma comoção mundial, longa e dramática, para trazer os homens frente a uma simples e natural realidade. Irmãos, todos os seres são irmãos. Independente de qual plano, material ou imaterial, de qual lugar planetário, e na Terra, de qual continente, todos são irmãos.
A natureza é pródiga em exemplos de coexistência nos seus reinos. Por séculos, minerais, vegetais e animais vem vindo, pela lei do Progresso, agregando, unindo, subsistindo e evoluindo.
O hominal não teve a maturidade ainda, de seguir as orientações e os ditames do natural caminho do progresso e da evolução. O hominal criou, há muito, barreiras que se tornaram difíceis de transpor, dada sua rigidez e sua magnitude.
A composição desses entraves é poderosa, muito poderosa . Soma diferença, ao invés igualdade, egoísmo ao invés de altruísmo, competição, ao invés de coesão. E, em cada um desses itens, se juntam todos mas, todos os incalculáveis sentimentos, que afastam e que desunem.
Este momento, em que tudo estanca e parece apontar os erros e as faltas que têm sido a marca da humanidade na Terra, até aqui, é a prova clara e incisiva de que não há mais como seguir assim. E, ninguém, ninguém poderia ficar impassível.
Mas, se é tempo de parar tudo, para se reorganizar e se reposicionar, é tempo de proporcionar a todos a chance de se ver. Frente ao que foi, ao que tem sido e ao que deverá ser, e será. Frente ao tempo que vem vindo, após este “choque de conscientização”. Frente ao Novo Tempo que chega, para os que aproveitarem essa oportunidade de amadurecer!
Senhor! Sensibiliza Teus filhos !
Para que vejam tudo!
Para que encontrem seus irmãos!