Muitas pessoas guardam mágoas…
São inúmeras as razões para mágoas. Cada um tem o seu limite de tolerância ou expectativa e, muitas vezes, quando ele é ultrapassado ou não é alcançado, resta a mágoa.
O objeto não leva a mágoa com ele, mas o sujeito, sim. Então, a mágoa é um peso a carregar. E muitas vezes, por toda uma vida ou por grandes, extensos pedaços dessa vida. O antídoto? O perdão.
Coisa muito difícil.
A figura que guarda a mágoa é alta, soberba, inflexível ou submissa, infeliz, vitimizada. Entre esses perfis pode haver até a mescla dos dois, mas nunca alguém que não se ache, por elevação ou depreciação, superior.
Não é. Não existe ninguém superior. Ninguém que precise perdoar. Quando muito, entender a causa, o outro, conhecer os motivos, as prerrogativas, os porquês. Ser humilde, ir atrás, até para auxiliar…
Este é um grande momento para avaliar mágoas. Para avaliar as coisas, os outros, para cada um se avaliar.
Mágoa? Tudo e todos a caminho, um caminho irregular, diverso, com altos e baixos, com tropeços para todos.
Mágoa? Entender e estender a mão. Empatia e simpatia.
Este é um grande momento para avaliar tudo: mágoa, perdão, irmão, vida, morte.
A pandemia está igualando tudo e todos.
Momento de pensar…
Senhor! Que lição!
Tira esse peso!
Auxilia Teus filhos!