Quantos hoje estão, com muito desespero, enfrentando a dúvida e a angústia de uma vida por um fio? As preces, em forma de lágrimas, estão inundando o espaço.
A dor da separação é antecedida sempre, ou quase sempre, pelo medo da separação. Ninguém quer ver sofrer um ser amado e querido, um afeto, quanto mais ver partir para outro plano. Apesar dessa experiência ser comum a todos os seres, apesar desse desenlace ser conhecido e sabido durante toda a vida terrena, ninguém nunca está pronto.
É sempre difícil, é sempre doída, é sofrida a vivência da enfermidade e da finitude.
São milhares que estão deixando o Planeta, neste episódio pandêmico.
Outros tantos experienciam a doença, agravam, mas sobrevivem.Também tem sua cota de sofrimento, de insegurança e de fragilidade.
Cada um que tem a segurança ameaçada em qualquer nível, nunca está só. No plano material tem sempre alguém. Alguém, o outro, os outros, família, amor, amores, que privam junto da dor, das dores e que sofrem, sofrem, sofrem, também.
Quantos,hoje!
Quantos em todo o mundo!
Quantos pedem!
Quantos chamam! Deus! Deus! Deus!
Protege! Ajuda!
Cuida! Ouve!
É um clamor, a cada momento, maior. As preces são mescladas de esperança e, muitas vezes, de interrogações. Por quê?
Nada é claro quanto ao atingimento deste vírus.
As regras que são ensaiadas, logo são desmentidas pelas evidências, e não há conformidade em nada.
É um momento de real insegurança este, quando nem a ciência tão desenvolvida pelo raciocínio humano consegue mapear o comportamento, a sequência, as vulnerabilidades dessa praga e as condições de sua incidência nos seres.
Mais do que nunca é um desafio, para que a busca da ancoragem aconteça. Para que, no cenário frágil, inseguro, flutuante, haja a procura e o encontro do ancoradouro para os que ainda não buscaram.
Só assim, com o alargamento da visão de Cosmo e vendo este momento como uma consequência do avanço natural evolutivo, e as experiências de transição dos seres para outros planos, como a natural sequência dos estágios, do ir e vir entre os planos, para experienciar, trabalhar e crescer, que haverá entendimento. Com o entendimento, mais clareza, menos dúvidas.
Ninguém consegue tirar o sofrimento. Cada um tem a sua cota. Mas essa compreensão maior, aos poucos vai mostrando os porquês, vai nivelando as histórias de cada um, a partir da linha comum de seres feitos à luz de um único ser, o Criador!
Consolo? Nesse momento, a dor é pessoal. Sua intensidade tem raízes muito fortes, no amor. Este amor, que desperto, ajuda a entender os porquês. E ajuda a reconhecer o amparo, o apoio!
Senhor! Consola!
Apoia!
Auxilia!
Teus filhos sofrem!
