Nunca se falou tanto no mundo sobre o ar. A terrível e ameaçadora prova que assola o Planeta, em sua forma letal, ataca a respiração. O ar, imprescindível à vida dos seres, é o mais elementar e básico sinônimo de vida. Sem ele não há vida.
O corpo material não sobrevive e acaba inerte.
A alma sobrevive. Se mantém,mudando de plano, passando a forma imaterial. Haverá, para a alma, algum equivalente ao ar para o corpo?
Qual o seu sustento?
O que a faz perene?
De novo, a energia. Todas as formas, desde as mais sutis, às mais quintessenciadas, até as mais densas, tem um sopro, pode- se qualificar sim, um sopro divino.
A “ semente”?
A “essência”?
O “ponto inicial”?
A energia pura, o amor.
É o amor que faz a alma respirar, através dos mundos e da eternidade. É o amor que a torna lerda, difícil, pegajosa quando ainda não desperto e não descoberto e que, a medida de sua caminhada evolutiva, a faz alçar voos cheios de leveza e fluidez.
Pode ser, e muitas vezes é escasso, dificultando a sua volatilidade e ascensão.
O atraso no seu desenvolvimento acarreta a permanência dos espíritos, por longos períodos, no ostracismo ou nas nebulosas zonas umbralinas. Mas, quando consegue começar a brotação, sua tendência é sempre uma estrada cada vez mais alta, no rumo da luz!
Pois, hoje, o mundo necessita de ar, para sobreviver!
Necessita de amor para evoluir!
Senhor! Que haja lucidez!
Para entender!
Para buscar!