Miudezas…, miudezas são todas as causas de atitudes que teimam em permanecer no terreno do litígio.
A pandemia se alonga, faz com que haja celeridade e haja imediatismo na busca de um antídoto, faz com que haja tempo para que possa ser administrado ao mundo, sim, ao mundo inteiro.
E nem à frente de tamanha, de monumental prova, o homem se dá conta do essencial. O homem não consegue ver além da figura, do “status”, do seu “ego” e continua no patamar da disputa, da briga, da luta por supremacia e por poder.
A vida é dada aos seres para que se exercitem, para que cresçam, para que evoluam. Neste prisma, a vida terrena é um instrumento para esta evolução. A vida é a condição de alçar, de ascender. Mas, o básico para essa condição, para este movimento, para esta evolução, é o amor.
É ele a meta. É ele a suprema perfeição.
Tão simples, mas tão incrivelmente complexo. Tão perto, mas tão assustadoramente distante.
Frente dessa equação: vida- crescimento- amor, onde situar os comportamentos humanos que permanecem ainda arraigados as linhas do egocentrismo, do materialismo, do apego a coisas, a posições, a conquistas de poder? Miudezas…miudezas…
Mas, como se pedras fossem, atrapalham e impedem, como tem feito até agora, a caminhada do Planeta, rumo a patamares mais altos. A pandemia se alonga.
Dá um tempo para que caiam em si. Dá um tempo para que todos os sentimentos que faz aflorar, todas as fragilidades, as inseguranças, os sofrimentos, os medos, provoquem alguma reação.
Quem sabe?
Quem sabe se deixarão de lado as miudezas, terão tempo para se auto avaliar, para olhar com outros olhos seu viver e filtrar o que, neste tempo de parada, de crise, de pânico, realmente importa.
A luta é pela vida. Uns vão precisar de auxílio? Todos vão precisar de auxílio. Todos estão doentes, estão frágeis, estão sem imunidade. Não é só o vírus que coloca às claras este estado dos humanos.
É a sua trajetória ao longo do tempo, que hoje escancara todas as suas vulnerabilidades.
Buscar amor… Este é o maior antídoto a todos os males.
Deixar de lado as miudezas e ver, com clareza, o que está sendo trazido com a maior força, com a maior intensidade, com o maior impacto.
Não há como permanecer ileso a este chamamento: Gente! É preciso amor! É preciso ver- se como instrumento, ver- se como uma célula concentrada de amor que, enclausurada, dá lugar a expansão de energias densas, mas que à medida de sua liberação, tem a capacidade de emitir todas as energias leves, capazes de mudar o entorno.
A pandemia se alonga. Se alonga ainda a inconsciência humana, incapaz de reconhecer que a motivação deste momento vai bem além das miudezas porque teima em brigar. É preciso ver!
É preciso entender!
É preciso ver a essência da vida!
Senhor! Ajuda!
Faz com que se deem conta!
Faz com que tenham consciência!
