É muito importante a percepção de tudo o que está ao redor.
Os seres não têm ainda a noção da intersecção, do entrosamento de todas as coisas.
É muito difícil…
É muito místico…
É muito complexo…
Pode ser tudo isto, mas é chegada a hora de deixar de lado os “mas” e enfrentar a vida como é, e principalmente, com as responsabilidades que ela traz a cada um, simplesmente pelo fato de estar com vida, estar com a vida. A imagem fantasiosa e sonhadora de uma existência sem nada de atribuições, além de nascer, crescer, envelhecer e morrer e, em cada uma dessas etapas, realizar as pertinentes ações coerentes com a sobrevivência, é mesmo fantasiosa, sonhadora e inconsequente.
A responsabilidade que vem junto com a vida é a de ter um norte, que dentro de toda a trajetória existencial seja orientador.
Independente do berço, do credo, do lugar, do tempo há uma lei: a lei do Progresso.
Progresso quer dizer andar para frente, ou para o alto. Progresso é sempre mais.
O mundo parou. Parou? E a lei do Progresso?
Figurativamente, o mundo parou. Parou com o seu intermitente desvario, com a sua correria sem causa ou com a sua irresponsável e louca determinação em consumir e dominar. Parou com uma energia estagnante, doentia e pesada. Sendo assim, está dando lugar a um outro momento, mais propício à melhoria e ao progresso. Então é claro, que o mundo não parou.
Apenas está mudando a forma, a direção, através da condição de se aperceber do que é necessário, do que é realmente válido para viver a vida como precisa e é para ser vivida. Essa percepção traz à tona a responsabilidade da conquista da caminhada que é para ser ascendente, da motivação que deve ser sempre voltada ao bem e ao amor, em todos os momentos e em todas as suas formas.
Esta percepção faz com que cada instante da vida adquira uma conotação ímpar, por ser uma oportunidade, uma chance de dar um passo, um precioso passo no caminho traçado para mais conquistas na busca do ideal, que é traduzido por luz, perfeição, amor!
Senhor! Que possamos nos dar conta!
Das oportunidades!
Das dádivas do dia a dia!