Há muita diversidade no mundo, naturalmente. Não existem pessoas iguais.
Isto é, “milagrosamente,” um fenômeno. Só essa constatação já deveria colocar todos os seres em uma atitude de veneração ao seu Criador, à Energia Maior, ao Pai, a Deus.
Seres todos os únicos, mas que deveriam ser convergentes. Não convergentes de uma mesma ideia, o que seria impossível pela própria diversidade, em seres que pensam, tem opinião, se comunicam, têm suas próprias vivências.
Mas, convergentes no respeito, na valorização, no reconhecimento da dádiva da vida. No reconhecimento de terem recebido a confiança de poder viver num lugar cheio de belezas e benesses, num abrigo cheio de surpresas naturais, de aconchego.
Convergentes no amor. Amor é sentimento. Nasce em cada um. Na realidade, assim como cada um vem com condições de crescer fisicamente, tem condições de crescer amorosamente.
O amor está em cada um. O amor pode ser, naturalmente, parte de um processo humano de, aos poucos, ir atravessando cada fase da vida até a finitude, com a diferença que não é finito.
Os homens têm que buscar a convergência através do amor.
É a parte que ficou para trás e fez a humanidade ficar cada vez mais divergente, sem pontos em comum.
É a parte que hoje, neste incrível Planeta cheio de diversidades, está clamando:
Ajudem-se! Cuidem-se!
Apesar das divergências que o intelecto, que a razão, que a inteligência, a criatividade e todas as conquistas dessas áreas trouxeram, todos precisam convergir agora, através da inexplorada área do sentimento.
Ajudem-se, cuidem -se, busquem-se! Amem!
A única forma de mudança, a única forma de compensação de toda uma sequência de divergências é a convergência através do amor!
E, é este o clamor, o grande clamor, hoje, do Universo!
Senhor, desculpa a falta de noção!
A falta de visão!
A divergência!