O quanto este convívio, que ora está sendo banido da vida das crianças, fará falta?
Há uma série de polêmicas e preocupações acerca deste momento, tangenciando este tema. O desenvolvimento social dos seres é sequencial e em geral, não sofre interrupções.
A vida escolar das crianças, a partir das escolas socializadas, nunca teve uma parada universal. Todas as crianças e adolescentes ficaram em casa. A recuperação da aprendizagem, dos conteúdos é possível, até porque para os bem pequenos há muito de lúdico, que o próprio quotidiano, de forma simples e espontânea pode, em parte suprir, diminuindo a carência.
Nos maiores e nos adolescentes, há hoje recursos de comunicação que de alguma forma tentam prover, com deficiência, mas não com total falta, a entrega das instruções.
O social, no entanto, estancou. Haverá, para isto, recuperação?
Todos estão pensando…
Enganam-se os que veem as crianças como seres amorfos ou dependentes. Neste tempo por qual passa a humanidade, crianças, adolescentes e já alguns maduros estão aptos a viver bem este momento, aprendendo, como se em aula estivessem.
A falta traz o pensar.
O pensar leva ao sentir.
O sentir faz a construção idealizada da forma.
A volta existirá e vai encontrar mais maturidade, mais coerência e mais maturidade nas relações. Os seres deste tempo estão em aula. Vão estar preparados para as provas!
Senhor, obrigado!
Por tranquilizar!
Por ensinar!