Olhar e ver. São muitas as formas de olhar e mais ainda as de ver. O olhar pode ser displicente, romântico, objetivo, desinteressado, abstraído, distraído. O ver, igualmente pode não deixar marcas nem nuances, ou pode associar-se a sentimentos e assumir uma carga absurdamente intensa e importante.
Tudo, tudo o que é relativo aos seres e seus comportamentos é carregado de potenciais de complexidades e relatividades. Por isso é comum ouvir que “cada um é um mundo”.
E, é verdade, se a lente for a da multiplicidade, diversidade e probabilidade da experiência humana, sob qualquer ótica.
Olhar e ver. Sempre um binômio interessante e carregado de simbolismos e analogias.
Mas que hoje assume, como nunca, uma carga de necessária objetividade sem a qual não haverá possibilidade de avanço no caminho do entendimento. Olhar e ver não pode mais ficar no âmbito da divulgação aleatória, poética e isenta de seriedade. Não pode mais beirar o sonho, o Imaginário.
O olhar tem que ser focado e a visão clara. O homem, daqui para a frente, que habitar este Planeta, tem que saber que olha a vida como ela é, e nela vê, clara, a linha diretiva que terá que seguir, linha pautada pelo amor, energia envolvente que encaminha cada ser na direção ascendente. Tem que se olhar e se ver como um habitante transitório neste estágio terreno, mas um habitante de todos os mundos, com uma vida perene e sempre no rumo da perfeição, ideal do Criador. Este é o olhar que, abrangente e firme, será a marca do homem da Terra e esta é a visão que o fará participar do Planeta, numa Nova Era!
Senhor, precisamos mudar!
Para olhar melhor!
Para ver melhor!