Brilham luzes, sim. Não há muita visibilidade ainda, pois que recém começam a despontar. Mas brilham luzes,sim. Muitas mentes foram tocadas e muitos corações.
As luzes são o reflexo disso. Ainda que hajam zonas escuras, no mapa diversificado e extenso da Terra, há muitos indícios de que esse tempo está surtindo os efeitos desejados e muito esperados.
Não haverão, por certo, explosões de luminosidade, pois que as mudanças, ainda que fortemente provocadas, não são instantâneas. Para tudo, para todas as coisas acontecerem, há sempre um processo, neste caso, um sensível e delicado processo que envolve pensar, sentir, para só então mudar.
Ocorre, no entanto, que a lente, pela qual o mundo espiritual filtra sua visão de humanidade, registra as alterações positivas sobre a forma de luz. A luz que já existia em muitos, agora somada à luz despertada em outros tantos. Por isso, não há dúvida quanto à afirmativa de que já brilham luzes.
O desenrolar de toda essa experiência,é certo, fez com que os homens, em todos os cantos da Terra, se envolvessem. De formas diversas, de níveis de envolvimento diferentes, de múltiplas maneiras de atuação, todos tiveram participação, pois afetou a todos. E, é claro que o saldo desta incrível prova já começa a ser computado. O processo pandêmico não acabou ainda, mas os primeiros resultados já se fazem notar.
As lições todas desse tempo vieram, basicamente, no campo do sentimento, abarcando a vida, a convivência, a necessidade do outro e o valor do imaterial. Mas, também fica muito clara a visão da matéria como base e estofo para a vivência no Planeta, e nunca como objetivo e meta desta vivência. Fica muito claro o quanto o homem tem buscado o ter, tem criado condições e objetos para ter, e tem negligenciado e não valorizado o ser.
Esta pandemia, com todas as restrições que trouxe, com todas as reclusões que provocou, com todas as pausas e silêncios na rotina do mundo, deixou bem claro tudo isto.
Os homens pensaram, os homens sentiram. Os homens estão vendo o essencial e através dessa visão, separando este essencial do supérfluo. Os homens estão se dando conta da transitoriedade da vida, e do quanto o afeto, o amor, a ligação da alma entre todos é importante. Estão se dando conta da permanência, da necessidade e da urgência do amor.
Então, é por isso que brilham as luzes!
Senhor! Que brilhem!
Fortes!
Luminosas!
As luzes do acordar!