A história apesar de ter sido, de certa forma, progressista no que tange as mudanças bem significativas no lado material da existência dos seres humanos, na Terra, está capenga.
A história avançou de um lado só. Ficou completamente desparelha. Numa forma figurativa, poderia se ver uma árvore, cuja metade se desenvolveu e a outra não, ficando em todos os aspectos menor, menos opulenta e desenvolvida que a outra.
E,continuando figurativamente, este é um tempo de adubação intensa. Todos os estímulos que foram trazidos para a humanidade, ao longo das eras, tentando equipá- la com os elementos necessários ao seu pleno desenvolvimento, ao seu harmônico crescimento, ao seu equilíbrio parelho e normal, dentro da lei do progresso, há muito obrigada constatou-se que não surtiram o efeito esperado. Os seres humanos não estavam prontos?
Faltou inteligência?
Faltou sensibilidade?
Faltou consciência?
Faltou vontade?
Tudo isto, em parte.Mas, há que notar e sublinhar que a vontade e a inteligência sempre estiveram presentes nas ações que resultaram nas conquistas materiais. Sobrariam a maturidade, a sensibilidade e a vontade?
Seria a falta dessa maturidade que aciona a consciência, o empecilho ao desenvolvimento do sensível e consequente impulso ao desenvolvimento das coisas da alma? Perguntas cujas respostas hoje ecoam em forma de auxílio.
Tudo o que, até agora, impediu os homens de terem uma visão clara da vida, da verdadeira vida e dos pensamentos orientadores para sua conquista, está sendo posto de lado. Em seu lugar desvenda-se um momento cheio de possibilidades claras, límpidas e fortes de aprendizagem nesta área.
Pois, independente da análise das causas do atraso, cuja constatação é flagrante, a ajuda chegou. Já antes havia vindo, sob formas diversas, a começar pelas lições e analogias da Natureza.
Houveram seres portadores de mensagens, marcas, escritos, vidas, sempre tentando apontar os rumos da caminhada. Alguns muito marcantes viraram sagrados: locais, eventos, palavras, as tábuas da lei, a manjedoura, a sagrada Família, os Reis Magos e a saga do menino Jesus, que sai das letras, dos escritos, e vive entre os homens, para exemplo de tudo que havia sido dito.
Os homens, através de suas organizações, as suas religiões, apropriaram-se da imagem, da história, da palavra, mas nunca incorporaram a sua vida. Ficou o conhecimento, as repetidas e divulgadas passagens educativas, a reprodução do sacrifício e do martírio de quem só veio para mostrar a igualdade, o bem e o amor. Mas isso não conseguiu penetrar nos corações humanos.
Houve sempre o acompanhamento, houve sempre o cuidado em abastecer a Terra do necessário a sua evolução como todo. À medida do tempo, houve a necessidade de atualizar a mensagem, na esperança de que o alcance da maturidade dos homens estivesse em condições de absorvê-la. Num criterioso e vasto processo, foi trazida a mensagem através do intercâmbio entre os planos, onde na Terra situaram-se os decodificadores.
A mensagem? A mesma de todos os tempos. Somente com mais detalhamento, com mais pormenores, com o fito de atingir, finalmente, a sensibilidade dos seres, a sua parte imaterial, uma vez quiça saciados de suas plenitudes conquistadas na área material.
A abordagem até envolveu grandes estudiosos e cientistas, mas não foi ainda dessa vez que tocou a humanidade inteira. Não foi dessa vez que sensibilizou, que os fez sentirem-se como são: obreiros, passageiros, caminhantes, cuja maior missão é aumentar e acrescentar o bem e o amor à bagagem, que desde seu início o acompanha e que através dela que avalia o seu desenvolvimento espiritual.
Na sequência, esse momento de crise através de uma peste é mais uma forma, dentre as tantas já tentadas de alcançar o sensível nos homens, em todos os homens. Eis aí um novo formato.
A experiência, diversa das outras, está sendo trazida com todas as letras. Por áudio, vídeo, através de ações, de exemplos, de maneira virtual ou física, de perto ou de longe, a mensagem veio. A vida confrontando a a morte para afixar, para demonstrar, para gritar o seu valor. A vida para ser vista, mas muito mais para ser pensada à luz de todas as mensagens, que vieram de todos os lugares, em todas as épocas desde que este Planeta passou a ser habitado por seres humanos: Amai-vos!
Senhor! Perdoa nosso descaso, nosso atraso!