Não há como dizer o que rege uma pandemia. Os homens todos, inclusive os da ciência, ficaram atônitos. Tudo ficou instantaneamente inseguro. As respostas imediatas não vieram e houve muita conjetura. Até que, identificado o vírus, os antídotos começaram a surgir.
Um susto? Um grande susto?
Uma tragédia? Uma lição?
Tudo isso e mais: uma consequência.
O povoamento humano neste planeta estava há muito se tornando nefasto, por muitos motivos: pela falta de cuidado, e isso tem origem na ignorância, no atraso, que embalam a ganância e o descuido; pela desenfreada cultura material, onde as aquisições, os bens, ficaram sendo meta e a inteligência e o raciocínio foram canalizados a produzir cada vez mais para o consumo; e, em consequência, pelo total abandono de valores, seja por descaso, desvalorização ou por descrença.
Muitas poderiam ter sido as formas para que a humanidade fosse posta à prova, tivesse questionado seu andamento. A natureza, é certo, tem muitas alternativas. Tem o poder de potencializar seus elementos e promover catástrofes inimagináveis, por terra, mar ou ar.
Com um desses elementos, apenas um, se acionada fosse, poderia destruir tudo em bem pouco tempo. Não é, no entanto, este o objetivo.
O planeta Terra é um dos tantos locais do orbe que, como ele, está em contínua evolução. Igualmente, os seres que o povoam. A Lei do Progresso existe e rege os acontecimentos.
Não é, para o planeta e nem para os seres, o momento de destruição. O processo evolutivo acontece.
Dentro deste quadro a opção por uma parada, por uma chance de reflexão, foi trazida a cada um, conforme a sua necessidade. A cada um, da forma que mais lhe fosse adequada, para ajudar a sua caminhada evolutiva.
E à Terra como uma chance, igualmente. de continuar como cenário de aprendizagem e de desenvolvimento, mas abrigando daqui para a frente seres um pouco mais conscientes, mais maduros, com mais compreensão da vida e valorizando bem mais o bem e o amor.
Senhor que lição!
Que todos aprendam!
Que todos cresçam!