Esta é uma decisiva etapa para este lugar chamado Terra. Não haverá mais delongas.
As novas imposições, trazidas pela necessidade de alteração na rota e na direção das sequências evolutivas do Planeta, já estão em andamento. Os seres, seus habitantes, estão frente a frente com a derradeira oportunidade de se conscientizarem sobre a vida real.
Foram tempos, muitos os tempos que foram destinados ao abrigo de espíritos, numa proposta de experiências, de tarefas e de exercícios visando o aperfeiçoamento.
Foram oferecidos estágios, e quantos, para que pudessem galgar degraus, cumprir etapas e, numa caminhada ascendente chegar à maturidade esperada e necessária para que, “naturalmente”, os dois, espaço terreno e seus habitantes chegassem juntos. Não foi o que aconteceu.
Os seres não aproveitaram. Não conseguiram cumprir o esperado, dado o atraso e a ignorância que a vida material só fez arraigar.
Ficou tudo estagnado? Não houve evolução?
O mundo nunca ficou e nem ficará estagnado. Existe a Lei Universal do Progresso que garante à natureza isto. No entanto, o crescimento e o progresso ficaram basicamente voltados às conquistas que aparecem e trazem, no cenário terreno, prestígio, sucesso, conforto, riqueza, supremacia, superioridade, tudo o que alimenta e que sustenta o egocentrismo, o egoísmo, enfim, o “ego” do humano.
Apesar da visão de sempre que todos têm da finitude da vida, “o nascer, crescer e morrer” fica em segundo plano, como uma fantasia, onde não pode ser ancorado à realidade. A consciência do ter, do aproveitar, do usufruir, é permanente e foi ela que conquistou os patamares altos que a Terra apresenta nas áreas da Ciência, da Técnica e da Tecnologia.
Essa tendência virou dependência e os homens se apresentam hoje escravos de seus próprios inventos, robôs de suas próprias criações, e sem nenhum espaço para reconhecer as falhas e as equivocadas inclinações dos rumos que tomaram. Pois a natureza, cuja sabedoria é inata, fruto da obra do Criador, deu muito tempo e através de inúmeros chamados tem tentado o acordar das civilizações, com muito pouco sucesso, tão pouco que não houve como manter-se mais à espera.
À espera de uma maturidade espiritual, longe de botar com força num cenário cheio de tentações, possibilidades e atrativos, todos no campo da matéria. Longe também de apresentar necessidade e cuidado às coisas referentes à vida, à vida do entorno, à vida do outro, à sua vida e mais, à sua vida interior. Não houve mais como esperar.
Está muito claro isso hoje. A forma como todos foram sujeitos ao compulsório enfrentamento de uma situação que tocou a vida, colocando-a em xeque sobre todos os aspectos, faz com que haja esta certeza.
A certeza de que é este o momento de um esforço concentrado para a conscientização do Planeta, através do amadurecimento drástico, incisivo e rápido de seus habitantes. Então, estão tendo este tempo.
Todos estão sendo favorecidos com essa benesse. O tempo de acordar, de rever a caminhada até aqui, analisá-la e finalmente chegar à conclusão de que só há uma direção: contemplar o que não foi valorizado. Olhar para o ter apenas como uma base, um apoio para o ser.
Este sim, o objetivo real da vida na Terra. O ser imaterial que é imo de cada um e o que irradia tudo o que hoje falta à completude do Planeta: a sensibilidade, o afeto, o amor!
Esta é, sem dúvida, a decisiva oportunidade aos seres de continuarem, na Terra, a rota evolutiva!
Senhor! Perdoa o atraso, o descaso!
Dá-nos mais uma chance!
