Um novo momento começa a surgir. Já estão apontando as novas formas que os pensamentos estão sendo formatados. Já está havendo espaço para algo mais que futilidades, que apenas materialidades. O “dar-se conta” está aparecendo.
Como sempre nunca se espere uniformidade ou totalidade. As milhares e diferentes criaturas que vivem na Terra, assolada hoje por um vírus, irão manifestar suas reações de milhares e diferentes formas.
Mas o que conta é que irão, necessariamente, ter reações, apresentar outras formas de pensar e agir oriundas da passagem por essa experiência pandêmica.
Não há como ser de outra forma. Ninguém fica imune a algo com tamanha abrangência, duração e contundência. A cada momento, desde o início, o processo viral vem suscitando muitas mudanças no dia a dia da humanidade, mudanças nas rotinas, nos contatos, nos relacionamentos, nas atividades em todas as áreas.
Tudo dentro de um clima mutante quanto às sensações e sentimentos que, sem dúvida, começaram com surpresa e desconhecimento, atravessaram todas as instâncias do medo e suas derivações, angústias, fragilidades, impotências, e outras mais intensas, como pavor e desespero que hoje ainda permanecem, impedindo uma normalidade no cotidiano do mundo. Mas, a própria continuidade, a extensão dessa experiência está sendo favorável à conscientização de que há necessidade premente de mudança.
Uns mais outros menos, mas todos sem exceção estão tendo momentos de pensar, de refletir, de analisar e de rever o todo. O todo da vida, da sua vida, da vida dos outros, do lugar em que eles vivem, do mundo. As coisas mudaram de lugar em todos os lugares. Na mente de cada um, também. Agora, quando já há um bom tempo mergulhado nessa experiência inusitada, surpreendente e preocupante, o homem se dá conta que ela está servindo para ensinar.
E tudo o que brota da revisão, da reflexão, hoje traz conclusões sempre aproveitáveis, pois que são fruto do amadurecimento que essa passagem sofrida está provocando. Em todas as manifestações humanas, em todas as formas de comunicação há uma indicação de que algo está sendo valorizado, algumas vezes mais explícitas, outras mais subjacentes, mas há claramente a valorização do imaterial bem presente. Nem todos serão suscetíveis e favoráveis ao toque do sentimento, que é o principal objeto de mudança hoje no mundo através dessa prova.
Mas muitos, muitos já estão demonstrando estarem aptos a um novo momento porque estão se dando conta de que a vida é mais do que matéria. A vida é um sopro de energia e os seres aqui vêm para, através da vida material, cada vez mais purificarem essa energia. Essa está sendo a lição. É isso que está, com muita força, incisivamente, sendo trazido.
A valorização da vida como energia.
E, para isso só existe uma forma: viver bem, saber viver, saber usar bem essa energia, saber exercitar o amor através dela. Em suma, dar-se conta!
Senhor! Que muitos se toquem!
Percebam!
Deem -se conta!