A luz…A luz…Muito se fala em luz…
Muito se deseja luz…
Mas, que luz é esta? O que significa? Como traduzir? Como deixá-la compreensível?
No começo, no fim, onde ela se situa? Como alcançá-la?
A matéria é sólida, visível. Quando se quer falar de algo material é fácil, pois que à palavra corresponde uma imagem. Já quando se fala no sensível, no abstrato, no imaterial, as imagens têm que ser associadas para dar uma ideia, uma indicação, uma noção, nem que seja aproximada.
A grande meta, para toda a vida espiritual, é a perfeição: a imagem e semelhança do Criador. Que será esta perfeição? Como descrevê-la? Como imaginá-la?
A ideia talvez mais perto da realidade é o amor maior, o amor incondicional, o mais puro, o amor de Deus. E, como tudo é energia, o maior amor é a energia mais pura, mais límpida, mais vibrante, mais forte, mais iluminada: Luz!
Situa-se na origem, orienta o Cosmo, pois é perene, permanente foco para o qual os seres se encaminham na jornada evolutiva.
Longe, muito longe ainda do discernimento, os habitantes de lugares como a Terra não tem a clareza sobre muitos termos e muitas expressões indicadoras dos processos vivenciais. Quando se ouve de alguém o desejo de “luz, muita luz, muita luz em teu caminho,” ouve-se a voz de quem já está inserido no contexto do conhecimento mais amplo, e que entende a complexidade e abrangência da energia na natureza, na vida.
A luz plena pode ser traduzida por perfeição, por energia maior, pelo Criador.
Desejar luz é desejar o que ela significa: energia pura, plenitude, amor!
Desejar luz já é então, de certa forma, amar!
Senhor! Que estejamos nela!
Na Tua luz!
Na Tua orientação!
No Teu amor!