A grande mudança é bem simples. Surpreende pela simplicidade.
Condensa- se em uma palavra, pequena palavra na linguagem humana.
Mas como é forte! Como é importante! Como é vital!
A palavra é amor.
Deveria ser o motor do mundo. Tem força, tem potencial para isso, posto que é esta sua principal orientação.
Mas, no tempo, em todo o tempo deste mundo, deste Planeta, foi sempre minimizada em sua existência, foi relegada às vezes até a como nefasta, ou sinônimo de fraqueza sua valorização. O maior erro em toda a humanidade que já existiu, habitando este Planeta, foi este: não dar ao amor a primazia, conforme as orientações claras recebidas através, primeiro da natureza e depois, mais tarde, nos primeiros sinais de abertura a algum entendimento mais formal de acordo com o seu desenvolvimento, pelas revelações aos antigos povos.
Ama! Ama o próximo como a ti mesmo! Amai-vos!
Não haveria nenhuma forma tão ou mais explícita. Mas, se os ouvidos não foram sensíveis, muito menos os corações.
A mensagem desde então ficou ecoando ao vento, enquanto levas e levas de espíritos migraram a este lugar. Aqui vieram para estagiar, para cumprir com suas atribuições, com suas programações, e voltaram muitas vezes, talvez todas, sem tomar conhecimento real desta orientação.
O amor declarado em versos, cantado, musicado, o amor tema teatral, literário, o amor cenário de novelas, embalo de sonhos, e algumas vezes, realidade em encontros verdadeiros, ficou muito à deriva. Não penetrou no âmago do coração dos seres, tornando-os melhores. Ficou sedo um”dom, uma “dádiva”, um sentimento “especial,” há poucos sendo distribuído e que poucos dele foram beneficiados. Mas que amor é esse tão restrito?
É este o amor apregoado pela espiritualidade? O amor que vem sendo indicado desde sempre aos habitantes da Terra é extensivo, é abrangente, deve ser de todos, estar em todos, vivenciar por todos, unir a todos.
Deve tornar todos membros de uma família única, a Grande Família Universal. Por isso o tema correto seria: amor incondicional. Mas, os homens foram se afastando de tal forma do sensível, do imaterial, que o conceito de amor virou realmente conceito. Algo interessante, instigante, algo um tanto sofisticado, algo fora do cotidiano, algo longe, bem longe da vivência trivial.
E os comportamentos todos, opostos e eivados dos sentimentos bem menos nobres, bem mais aceitos tomaram, como ervas daninhas, cada vez mais e com mais força, conta dos relacionamentos humanos no Planeta Terra.
E o que se vê hoje é o resultado deste equivocado andamento dos seres neste mundo. Uma mistura improdutiva, incoerente e trágica de sentimentos que sempre vão de encontro aos ganhos de sucesso, prosperidade e egocentrismo.
A grande mudança agora, após o mundo ter tido essa lição muito clara sobre a vida verdadeira, trazida por esse episódio pandêmico, é bem simples. É voltar no tempo e resgatar o que ficou sempre pairando nos ares do Planeta, como uma luz inalcançável, como um ideal longínquo, não por serem utópicos, mas pelos seres não tem condição, visão e nem vontade de buscar:
o amor! O forte, o importante, o vital amor! Para que finalmente una a todos e enfim assuma a sua função de ser o motor do mundo, do Novo Mundo! Senhor! Que tenhamos força!
Que tenhamos vontade!
Para mudar!
Simplesmente amar!
