Sutileza. Só os sensíveis entendem essa palavra. Sutileza. Palavra suave, muito tênue, que traz uma certa leveza e que demonstra algo refinado. Pois, os que hoje passam por essa experiência pandêmica, os que entendem o quão bem estruturada e bem orquestrada ela tem sido, veem também os rasgos de sutileza que tem acompanhado esse episódio.
Em todos os lugares do mundo houve o processo, para o despertamento à vida, ao outro. Para a valorização da vida, do outro. O outro, que é parceiro de jornada, que acompanha, dá vida, ama, mantém, ajuda, cura. O outro, que é preciso amar e cuidar.
E a sutileza?
Os adendos, os reforços…
Em alguns lugares, os outros são refugiados, ou passam fome, ou frio, ou são resgatados em enchentes, sobreviventes de incêndios…Os outros estão muito visíveis. Os outros precisam uns dos outros…
É como se a lição da pandemia viesse acompanhada de exercícios práticos, urgentes e necessários à fixação das aprendizagens.
Ah! A sutileza!
A sutileza está nas entrelinhas da vida, até neste momento!
Senhor! Obrigado por nos fazer sensíveis!
Por nos fazer ver!