Os seres estão sendo espremidos. Estão sendo apertados, estão sendo tirados de seu “espaçoso status” e sendo comprimidos para terem a visão bem nítida de sua fragilidade, da sua pequenez.
Por quê? É preciso perguntar por quê? Há séculos a natureza traz orientações, traz as noções. Há séculos tudo é orientado para uma caminhada evolutiva equilibrada entre corpo e mente, físico e sentimental, matéria e espírito e o homem teima em acessar apenas um lado.
Chega então, a humanidade a um caótico tempo, onde o desenvolvimento se apresenta monstruoso, desastroso, desequilibrado enfim, grotesco.
Um mundo cheio de aparatos visuais, tecnologias e técnicas, habitado por seres que trazem essas imagens endurecidas e “sem sentimento” em seus corações, como ideais de consumo e de vida.
O mundo que cresce disforme, e hoje se apresenta assim, sem possibilidade alguma de remendo ou de alteração, sem que haja uma profunda revolução. Pois chegou este momento.
A revolução não veio através de golpes sísmicos, de guerras nucleares, de destruição total, mas veio em forma de compulsório movimento global que impulsiona os seres a se concentrarem e se comprimirem em si próprios, para revisarem suas caminhadas existenciais, seu aproveitamento e seus reais objetivos como seres humanos dotados de razão e sentimento.
Resgate imediato, necessário e vital do sentimento: a única forma de iniciar a caminhada e conseguir avançar!
Senhor! Que haja entendimento!
Que haja mudança!
Que haja avanço!
