A maior necessidade que os homens da Terra tem hoje é, sem dúvida, da experiência e da vivência da humildade.
Quanto é difícil aos seres que, materializados, se veem poderosos, endeusados, superiores. Quanto é difícil que se despojem destas “vestes” de “super-heróis” e se vejam como realmente são. Está sendo preciso o enfrentamento de uma peste, extensiva a toda a humanidade, para que haja esta conscientização.
Não, os seres da Terra, os habitantes deste Planeta não são inatingíveis, nem são blindados às agruras dessa experiência planetária.
Este é o recado agregado à pandemia. É o recado também embutido em todas as demais catástrofes e tragédias que, na sequência, vem assolando este Planeta.
É tão difícil o reconhecimento de seu tamanho em relação ao Cosmo e da sua fragilidade em relação ao Universo, que se torna quase que inviável a aceitação, ou até mesmo a admissão, de que há um movimento bem mais abrangente e superior, com as rédeas desse processo pandêmico.
São muitas as conjeturas e as hipóteses sobre a origem a disseminação desta praga, todas discutidas, algumas aceitas até com certa naturalidade, num comparativo com outras fases epidêmicas pelas quais passou a Terra, sempre no plano físico e material.
Sempre como lapso, falha humana, descuido, ou para alguns, como criminoso ato humano intencional. Difíceis, extremamente difíceis, conjeturas ou certezas com uma abrangência maior, bem mais amplas e completamente distantes do alcance humano, a não ser por suas falhas no campo do sensível. Até hoje os homens não conseguem olhar a imensidão, não conseguem se situar no verdadeiro espaço, na dimensão exata de sua situação no Orbe. Olham o mundo do alto de um pedestal.
A partir de agora espera-se uma mudança. A necessária mudança, que as pressões desse tempo trataram de impulsionar. Não há como admitir que tamanha complexidade e expansividade de uma doença possa ter uma origem banal como qualquer outra.
Não há como não reconhecer as estratégias de um vírus, cuja mutabilidade dribla os antídotos e assume novos formatos, a cada tempo e lugar, fazendo um longo, muito longo tempo de cuidado, de vulnerabilidade e apreensão. A humildade ainda, para muitos, anda bem longe.
A esperança, no entanto, existe. Há que haver, a cada dia, mais homens se dando conta de sua minúscula presença como seres em um Planeta, frágeis, vulneráveis, frente a forças superiores.
Forças que necessitam sentir vibrações fortes e positivas, vibrações de energia boa que eles, humildes, podem projetar e assim, só assim, mostrar a sua contribuição, o seu verdadeiro papel, a sua presença para a melhoria do Universo e o afastamento dessa dolorosa prova.
Senhor! Que sejamos humildes!
Para sentir Tua força!
Para sentir Tua lição!