A humanidade está escancarando tudo. 0 viés do atraso, o viés da completa falta de nexo nas relações entre os humanos está sendo visto, observado e finalmente criticado. Todo o progresso que os seres conquistaram, hoje está servindo a favor. Está proporcionando as condições de visibilidade, necessárias a que todos estejam a par do nível em que ainda está boa parte dos habitantes deste Planeta.
Lamentável, mas real.
Assustador, mas real.
Incrível, mas real.
Como veios brotando do minério, como cercas daninhas brotando da terra, as animosidades e as barbáries brotam da ilha irracionalidade dos humanos. E, pelos incontáveis meios de comunicação, nas mais diversas formas os seres ouvem e veem o que fazem ainda irmãos contra irmãos, depois de séculos e séculos de existência em estágios vivenciais. Estágios cuja proposta foi sempre evolutiva, e sendo assim, deveriam estar, pelo tempo, pelas idas e vindas experienciais, muitíssimo mais avançados. Mas não. O que se apresenta é ainda muito primitivo, muito bárbaro em muitos lugares. Não há previsão do término destas atitudes impensadas, movidas pelo fanatismo, pelo ódio, pela ignorância. Não há. Mas o que há é a inadiável e urgente Transição. A pandemia foi, tem sido, a derradeira tentativa de colocar bem claro este momento. O momento dos seres se darem conta. Dos seres pensarem, analisarem, revisitarem a história dos homens neste Planeta e acordarem!
Vida! O que é a vida?
Homens, o que são os homens?
Por que acontecem?
Por que existem?
Para que?
Alguns nunca chegarão a nenhuma conclusão. Simplesmente porque não tem ainda, por incrível que pareça, a capacidade de deduzir, de compreender, de ver. Estes precisarão de mais tempo. O tempo que a Terra não tem mais para lhes acolher. Em outros Orbes, vão ainda ter mais tempo para a sua tão lenta evolução.
O momento agora é dos que podem ver. Dos que querem ver. Dos que conseguem buscar as respostas às perguntas do Cosmo sobre a vida, sobre o outro. Dos que conseguem entender qual a proposta. A consistência da proposta, a complexidade, e ao mesmo tempo, a simplicidade da proposta. Ao se ver no meio de todo um denso e viscoso noticiário sobre as bélicas e desumanas atitudes dos homens, ter bem visível o antídoto para os males e as mazelas deste mundo: o amor.
O amor, esquecido, denegrido, rechaçado, ignorado. O amor, presente e possível. O amor, que hoje se reveste de prioridade, num mundo em que a vida é posta à prova e em que ele aparece como é: a grande e única ligação entre os seres entre si, entre os seres e o Criador!
Senhor! Perdoa!
Perdoa o atraso!
Perdoa o desamor!