Abrir os olhos… Ao abrir os olhos, muitos vendo a mesma cena, é provável que cada um saliente alguma coisa, diferente dos demais. Algo vai chamar atenção e cada um, mediante suas experiências, vai ser orientado, a ver. E, não haverá surpresas se um olhar coisas belas, outro ser atraído por elementos feios, outros simplesmente serem atraídos por quaisquer coisas sem expressão.
Abrir os olhos… Este movimento já denota a origem e a composição do olhar.
As flores, os pássaros, o sol, verdes, olhares, sorrisos, são belezas. Os detritos, os lixos, as sujas águas não tem beleza, e os galhos secos, as folhas mortas, não trazem emoção…
O mesmo acontece com o abrir dos olhos da alma. A forma de ver denota a origem e a composição do olhar.
E, como o olhar tem que ser? O olhar tem que espelhar o ser. E o ser, oriundo do Criador, é natureza e sendo natureza é beleza. Precisa se conscientizar disso e ver a vida através disso, com os olhos da alma.
Todo o tempo, a vida traz cenas, e todo o tempo a alma é chamada a olhar. Pinçar a beleza, mesmo onde se esconda, não permitir que a feiura tome seu lugar, e transformar tudo, até o mais insignificante, em beleza é próprio de quem já educou seu olhar!
Já entendeu o amor do Criador, na sua criação, e já sabe abrir os seus olhos!
Senhor! Abre meus olhos com clareza!
Com doçura!
Com amor!
