Eis que o homem chega ao tempo em que não há mais tempo. O tempo compreendido entre o espaço que existe desde o início do hominal, até hoje, foi bem longo. Muito longo.
Compreendeu várias e incontáveis experiências vivenciais, proporcionadas sempre com o objetivo de despertamento, aprendizagem, crescimento, aprimoramento, enfim, evolução. Completamente desparelho, o progresso humano só disparou, com força e com resultados significativos em termos de mudança no andamento do Planeta, nos últimos séculos.
Dando primazia ao lado material, o homem encurtou, aproximou, e finalmente, eliminou distancias, transformando o seu hábitat numa “aldeia global”.
Mas esqueceu que não há apenas um lado. São dois os lados e, justamente o que foi eleito como prioridade teria que ser visto como apoio, como suporte, do que realmente é valor. Mundos materiais como a Terra são abrigos para provas duras, para difíceis tarefas, para desafios grandes. Este, o de reconhecer que a matéria não é a meta final, e sim, o degrau para chegar até ao nível condizente com o que se lê e se aprende sobre a vida é verdadeira, é o grande desafio.
É ele que vai desvendar o mundo espiritual, de forma a colocar o homem numa maneira equilibrada para reordenar sua caminhada. Colocando a estrutura da parte imaterial num plano equivalente ao da matéria quanto à necessidade de atenção, mas com muito mais urgência, pois que está hoje esbarrando no tempo. O tempo que foi gasto até aqui e não contemplou o imaterial, as coisas da alma, o espírito, e levou o Planeta a este momento, que hoje nos assusta. O momento em que não há mais tempo. Agora é muito mais que urgente. Agora é inadiável e imprescindível.
A hora é agora!
Reflexão, oração, preparação. Reconhecer que há uma vida subliminar e sublime, acompanhando a terrena, A vida sutil da alma, sopro que anima e que vem para aprender e amar, do seu jeito imaterial!
Senhor! Que haja a percepção deste tempo!
Novo tempo!
Para crescer e amar!