A Mãe Terra esfarrapada… Seus veios quebrados, dilapidados, suas terras queimadas, suas águas sujas, seu ar carregado de impurezas…
Os homens? Ah! Os homens …
Não conseguiram até hoje, ver-se como são: os habitantes de uma casa viva, latente, pujante e cheia de benesses. Cada pedacinho deste lugar deveria ser sempre cuidado, apreciado, respeitado. Mas, não. Para eles, a Mãe Terra está a seu serviço, e dela podem extrair tudo, não importando as consequências desta ação.
Mas, há um limite. E, o limite aí está. Não há mais tempo para saquear, queimar, sujar.
Há um brado e ele se concretiza em ventos, tempestades, incêndios, calores, frios, geadas, nevascas. Há um brado, e ele mostra que não há mais condições de suportar toda ignorância que se traduz em maus tratos e agressões. Os próprios inventos humanos hoje, são os veículos a mostrarem, em som e imagem, o desespero do Planeta, da Terra, da Mãe Terra.
O descuido não foi apenas com imaterial, com o sentimento nas relações humanas, mas foi extensivo ao sentimento em relação ao habitat.
A Mãe Terra clama, pede, se mostra. Mostra suas chagas, seu sofrimento e suas queixas.
Não há mais tempo para atitudes de descaso e desamor com a sua casa!
Que os homens se deem conta! Acordem, revisem suas condições e comecem a salvar a sua Mãe Terra!
Senhor! Perdoa!
A ignorância, o descaso!
A falta de amor!
