O espaço é infinito. Os seres estão no espaço infinito e, por ser pura energia, fazem parte dos mundos, de todos os mundos.
A visão Cósmica é determinante para a formação do conceito de ser, de existir, de habitar.
A visão Cósmica é capaz de fazer os seres humanos descobrirem-se humildes, dada a conotação de sua pequenez frente à imensidão.
Mínimas porções de todo o Universo, definição pouco, muito pouco observada e olhada com atenção. O homem tem, na Terra, visão a partir de si e, inúmeras são as vezes que essa visão a partir deste ponto focal o faz acreditar que é superior, que é determinante, que é o “dono do Mundo.” Isto acarreta inúmeros desajustes, inúmeros desvios e enquadramentos totalmente equivocados. Não há, e nunca haverá esta supremacia.
O Criador organizou o todo e chamou natureza. A ela deu potencialidades e ordenações.
A ela contemplou com a Lei do Progresso, sequencial, ascendente e permanente. O homem é apenas um componente desta obra. Um estágio da evolução cuja tarefa, como tudo na natureza, é crescer e atingir níveis mais altos na escala evolutiva. Mais equipado que os outros reinos, o hominal, no entanto, tem pensamento contínuo, raciocínio lógico, criatividade e poder decisório. Em consequência, tem muito mais condições de discernir, de entender e administrar a sua passagem existencial no Planeta. No entanto, não tem sido assim.
A visão humana ainda é restrita, ainda é egocêntrica, ainda é irresponsável.
O tempo de agora traz a oportunidade muito clara para uma profunda reflexão. A peste que varreu a Terra deu uma pequena mostra da fragilidade, da vulnerabilidade dos humanos, de seu tamanho frente a uma ameaça. Eis a questão: Qual o tamanho dos humanos frente ao Cosmo?
Tempo de rever conceitos.
Tempo de ponderação.
Tempo de adequação à realidade, à verdade.
Tempo de existir com humildade, reverenciando a Criação e procurando os meios de crescer, de evoluir!
Senhor! Obrigado!
Pelas orientações!
Pelas lições!