As graves, as mais graves provas que os seres humanos enfrentaram em suas existências neste Planeta foram piores do que as ocorrências da fase animal. Na fase animal há o predomínio do instinto. Ele rege as ações e se prende à fome, ao território, à proteção das crias.
Passada a fase animal, se espera que cada vez mais o instinto vá cedendo lugar aos componentes do hominal, que se caracterizam por pensamento contínuo, raciocínio lógico, criatividade, sentimentos, emoções e livre-arbítrio.
Uma grande, uma imensa gama de diferenciais de uma fase e de outra e que, passadas as etapas intermediárias, muito pouco deveria restar ao hominal, principalmente em relação às características instintivas de belicosidade e agressividade, típicas e justificadas no animal.
Séculos e séculos se passaram e hoje, ainda, o homem se mostra, muitas vezes, muito mais agressivo e instintivo e pior, traz nos seus comportamentos justificativas fora das dos seus irmãos do reino precedente, justificativas que beiram a pura maldade, a ignorância e até a crueldade.
O pensamento contínuo, o raciocínio lógico não conseguiram, em muitos, trazer à tona a verdade da Criação, a sua natural irmandade e todos os sentimentos de igualdade, de amor, de paz, que seriam naturais e consequentes a sua vivência terrena, fruto deste aprendizado de tantas eras. Por isso, a afirmação de que são muito, muitíssimo duras, as provas pelas quais estes seres humanos, os habitantes deste Planeta estão sujeitos e são piores ainda, das que os seus irmãos animais têm que sofrer.
Onde está o hominal? Ainda em guerra? Ainda eliminando os seus irmãos por armas, por fome, por descaso? Onde está o hominal? Em castas?
Se achando diferente e superior aos outros? Onde está o hominal?
Uma única prova, hoje, tenta mostrar que todos são iguais em tudo. São gente, são espíritos em passagem pela Terra, mas antes, bem antes, são oriundos de um só Criador. São iguais em fragilidade, são mortais, finitos.
Precisam uns dos outros pela vida, para continuar com ela. Precisam, sobretudo, saber que tem instinto sim, o de sobrevivência, também teve relevância nessa prova pandêmica, relevância, mas, sobretudo, mais do que instinto tem sentimento e tem raciocínio para, através do pensar, concluir a verdadeira razão da existência.
A fase hominal trouxe isso: seres com a capacidade de pensar, sentir e sobretudo, amar!
Que haja, finalmente hoje, mais maturidade, mais entendimento, mais evolução, mais amor!
Senhor! Perdoa!
O atraso!
A imaturidade!
