Detalhes. São muitos os detalhes que passam despercebidos em todas as áreas do conhecimento e das vivências humanas. Há, em função do “modus vivendi” da humanidade, uma tendência ao macro, às novidades, aos movimentos maiores, às coisas grandes.
E os detalhes? Viram poeira, supérfluos, descasos, insignificâncias.
Um dos aspectos que deverão ser resgatados, nesse retorno dos humanos ao seu “status” rotineiro, deverá ser a observância dos detalhes. E, por quê?
Pela sutileza, pela delicadeza, pela aglutinação e compactação de energia. Mas, muito mais pela percepção dos humanos, que deixará, finalmente, a feição puramente materialista e acordará ou deixará acordar os seus sentimentos, em uma escala bem maior e significativa.
A Terra é um planeta que faz parte da natureza Cósmica. Tudo é natureza. Todos os reinos, todas as coisas, todos os seres! E, quantos detalhes já não estavam sendo vistos, não mereciam atenção, não faziam parte da vivência humana!
Quem ainda olha para o céu? Quem observa as espumas do mar? Quem vê imagens nas nuvens? Quem se detém nas folhas, nas flores, nas ervas? Quem observa os insetos, os pássaros? Quem se comove com um olhar, com um sorriso, com uma palavra, com um lugar, com uma cena?
Milhares. São milhares as pequenas coisas, os detalhes, que a “modernidade” deixou para trás, sem tempo, pois era “perda de tempo”. Mas, não. O sensível dos humanos está nos detalhes. Eles estão tomando o seu lugar, eles estão mostrando que ainda há sensibilidade nestes, até agora, tão duros seres da Terra!
Eles estão mostrando que serão mais suaves os seres da Nova Era!
Senhor! Dá-nos este acordar!
Do sensível!
Do detalhe!